Chegou finalmente ao fim a campanha de 18 meses, uma das mais intensas e aguerridas da história recente dos Estados Unidos da América.

O leme da Casa Branca, contra todas as sondagens, será entregue ao candidato republicano, Donald J. Trump.

O futuro Presidente americano dirigiu-se aos seus apoiantes na noite vitoriosa, afirmando ter sido contactado pela sua oponente, Hillary Clinton, a qual o terá parabenizado e reconhecido a derrota.

Orgulhoso, Trump guardou até algumas palavras de apreço, seguindo a tradição, à campanha de Clinton e ao seu compromisso com o seu país.

“É altura da America curar as feridas da divisão e se unir”. Esta parece uma das primeiras tarefas de Trump para o futuro próximo do país - unir a população norte-americana após as fraturas sociais exteriorizadas ao longo dos últimos meses.

Reconhecido homem de negócios, Trump enfatizou a sua habilidade de detetar e potenciar o talento das pessoas - “qualquer americano terá a oportunidade de realizar todo o seu potencial”, aludindo ao seu lema de campanha e a uma “renovação do sonho americano”.

Reconstrução de infraestruturas – empregando “milhões de pessoas” nessa tarefa - e valorizar os veteranos do país foram, sempre ao estilo inconfundível do futuro chefe de Estado, palavras de ordem.

No campo das relações internacionais, Trump asseverou ainda que o país ao qual irá presidir procurará “pontos de concordância e não de conflito” com as restantes nações do planeta.

Trump será o 45º Presidente dos EUA, e sucederá a Barack Obama no próximo ano.