BEIJING, 8 de nov (Diário do Povo Online) – O governo chinês veio a público na segunda-feira apelar a que os países estrangeiros não interfiram nos assuntos de Hong Kong, após a imprensa internacional ter manifestado preocupação com a interpretação da Lei Básica da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) pelo Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional (APN).

A suposta “independência de Hong Kong”, apresentada por alguns membros eleitos na Assembleia Legislativa da RAEHK, na cerimônia de juramento para a 6ª Assembleia Legislativa do território, no mês passado, tratou-se de um insulto à nação chinesa.

 “Esperamos que a comunidade internacional possa reconhecer a natureza das forças pró-independência e compreender na sua completude a necessidade e legitimidade da interpretação da legislatura suprema”, afirmou Lu Kang, porta-voz da chancelaria chinesa em uma coletiva de imprensa.

“Hong Kong é uma região administrativa especial sob tutela do governo central da China. Os seus assuntos pertencem ao domínio doméstico do país e, como tal, devem ser isentos de intervenção externa”, disse Lu.

A tentativa das forças pró-independência para separar Hong Kong da China é ilegal e contra a vontade do povo. Estas ações colocam em causa a soberania e a segurança da China, assim como os interesses de Hong Kong e dos países estrangeiros, disse o porta-voz.

Lu instou a comunidade internacional a apoiar o governo central da China e o governo de Hong Kong em prol da unidade nacional, da prosperidade e de um clima de estabilidade de longo prazo em Hong Kong.