A melhoria da infraestrutura e redes de transporte oferecerá muitas oportunidades comerciais ao estimular a demanda por equipamentos de construção, transporte de longas distâncias, e intercâmbio e uso de dados relacionados com o transporte, segundo o livro branco.

Porém, o desenvolvimento do transporte ao longo das rotas do Cinturão e Rota ainda tem de lidar com desafios geopolíticos e de segurança, riscos de operação comercial, infraestruturas inadequadas e políticas de transporte incoerentes com a movimentação transfronteiriça, disse Huang Zheng, vice-presidente para assuntos públicos e comunicação da Volvo China.

Nenhum participante pode superar sozinho os desafios, e a China precisará de novas formas de cooperação para lidar com sucesso com as tarefas mais complexas. Nas áreas de conectividade de transporte, desenvolvedores de cidades ou projetos precisam colaborar com organizações tanto públicas como privadas, contratantes, fornecedores, provedores de serviços, operadores de transporte, companhias de seguros, entre outros, aconselhou o relatório.

Companhias multinacionais com presença na China podem colaborar com as chinesas para contribuir com a iniciativa por meio da sua expertise em localização e vantagens complementares em tecnologia e serviços, acrescentou Huang.

O Grupo Volvo está na China há 24 anos e o país se tornou seu segundo "mercado nacional", depois da Sede Global do Volvo na Suécia. A empresa já participou de projetos ao longo do Cinturão e Rota como o Corredor Econômico China-Paquistão.

O livro branco pediu mais informações do governo sobre os planos de implementação e políticas relevantes e um ambiente comercial justo e aberto para todas as partes.

A Iniciativa Cinturão e Rota, proposta pelo presidente chinês Xi Jinping em 2013, inclui o Cinturão Econômico da Rota da Seda e a Rota da Seda Marítima do Século 21.