Beijing, 26 out (Xinhua) -- A China espera que os países relativos adiram à política de Uma Só China e tratem com cautela os assuntos relacionados com o Tibete, a fim de garantir o desenvolvimento saudável das relações bilaterais, disse na terça-feira Lu Kang, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.
A China se opõe firmemente a qualquer forma de contato entre funcionários de qualquer país e o 14º Dalai Lama, declarou Lu em uma entrevista coletiva.
A determinação da China para manter esta postura é inquebrável e sem qualquer dúvida, afirmou.
Lu disse que a China tomou nota de uma declaração conjunta emitida pelo presidente, primeiro-minsitro e dois porta-vozes parlamentares da República Tcheca, em sublinha que o país da União Europeia (UE) respeita a soberania e a integridade territorial da China, reconhece o Tibete como parte da China e que a conduta individual de alguns políticos tchecos não representa uma mudança da política oficial da República Tcheca.
Os políticos eslovacos também mostraram dispostos a esclarecer que a postura de seu país não mudou depois da recente reunião do presidente eslovaco Andrej Kiska com Dalai Lama.
O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, criticou Kiska. "A ação de Kiska danificou claramente as relações Eslováquia-China", opinou Fico.
O chanceler eslovaco, Miroslav Lajcak, enviou através do embaixador chinês uma carta a seu colega chinês, Wang Yi, em que diz que o presidente, governo e todos os funcionários da Eslováquia respeitam totalmente a soberania e a integridade territorial da China e adere à política de Uma Só China.
Lajack, em nome do governo eslovaco, também declarou solenemente que a atual administração nunca teve nem terá algum contato oficial com o chamado "governo tibetano no exílio" ou com o "parlamento tibetano no exílio".
Lu disse que a China aprecia essas promessas e espera que os países relativos assegurem a correspondência entre as palavras e os atos, adiram-se à política de Uma Só China, compreendam e respeitem totalmente os interesses centrais e as principais preocupações da China, e tratem cautelosamente os assuntos relacionados com o Tibete, a fim de garantir um desenvolvimento saudável e estável das relações bilaterais.