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A China comprometeu-se no sábado a incrementar as relações bilaterais com Cuba, através da promoção de visitas entre os líderes de ambos os países e da cooperação econômica.
O anúncio surgiu fruto das conversações entre o presidente cubano, Raúl Castro, e o premiê chinês, Li Keqiang, no Palácio da Revolução, em Havana, no sábado.
Li chegou a Havana no sábado, após uma visita ao Canadá.
Frisando o progresso obtido nos últimos 56 anos, desde que ambos os países deram início à atividade diplomática, Li afirmou que a China aderiu firmemente à política da amizade China-Cuba, tendo apoiado Cuba na adoção do socialismo e promovido a cooperação bilateral. Todos estes fatores estão, como referiu, sujeitos a incrementos adicionais no futuro.
Cuba deverá ser apoiada pela China ao nível do desenvolvimento do setor industrial, construção de infraestruturas, e produção de equipamento industrial.
Raul Castro, por seu turno, destacou a significação histórica da visita de Li Keqiang, naquela que foi a primeira visita oficial de um primeiro-ministro chinês a Cuba, desde que tivera início a atividade diplomática entre as duas nações.
Raul Castro afirmou que o seu país tem também interesse em aumentar o intercâmbio com a China, destacando a importância da cooperação ao nível do comércio e da educação.
Para o líder cubano é importante que ambas as nações colaborem em assuntos internacionais, de modo a garantir os interesses de um vasto número de países em desenvolvimento.
Após as conversações, os dois líderes assinaram cerca de 20 documentos em áreas como tecnologia, finanças, capacidade produtiva, telecomunicações, proteção ambiental e inspeção e quarentena.
Li aterrizou em Havana no sábado, onde foi recebido por Miguel Diaz-Canel, o primeiro vice-presidente dos conselhos de Estado e de ministros de Cuba, juntamente com outros oficiais do país.
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