China mostra forte compromisso para crescimento ecológico

Fonte: Xinhua    09.09.2016 14h37

Beijing, 9 set (Xinhua) -- A China mostrou a forte liderança de clima incorporando finanças ecológicas na agenda do G20, e o resultado da cúpula impulsionará mais o Acordo de Paris entrar em força, disseram especialistas em clima.

A China propôs o Grupo de Estudos sobre Finanças Ecológicas do G20, liderado pelos bancos centrais da China e do Reino Unido, que desenvolveu um relatório sobre finanças ecológicas para a Cúpula de Hangzhou.

O relatório esclarece a definição e escopo de finanças ecológicas e identifica desafios e opções para os países promoverem uma economia mais ecológica.

Antes da Cúpula do G20, autoridades chinesas divulgaram diretrizes para estabelecerem um mecanismo de finanças ecológicas para facilitar a transição da economia para o crescimento sustentável, tornando a China no primeiro país com um sistema de finanças ecológicas completo no mundo.

"Seguindo o G20, a China continuará a liderar o desenvolvimento de finanças ecológicas e também começará mais cooperação internacional em finanças ecológicas," disse Wang Yao, diretor do Centro de Pesquisa de Finanças de Clima e Energia da Universidade Central de Finanças e Economia.

Antes da Cúpula do G20, autoridades legislativas na China e nos Estados Unidos ratificaram o Acordo de Paris.

A integração formal ao acordo é conforme a meta nacional chinesa de limpar a poluição e obter crescimento ecológico, disse Wang.

Li Junfeng, diretor do Centro Nacional para Estratégia da Mudança Climática e Cooperação Internacional, disseram que a ratificação era um grande passo para trazer o acordo de clima em efeito.

Isso elevará as ações das partes signatárias de emissões globais de 1,08% a 39,06%, disse Li.

As finanças ecológicas podem virar ônus ambientais em ativos e mobilizar o fundo necessitado por muitos países para cortar emissões, especialmente em tempos de dificuldades econômicas, disse Li.

Li disse que além das opções voluntárias das partes signatárias, mais 12 bilhões de toneladas de emissões terão que ser cortadas, o que exige medidas mais fortes no mundo.

Nos primeiros sete meses de 2016, a emissão de bônus ecológico da China atingiu cerca de US$ 18 bilhões, 40% do total mundial durante o período. Os analistas dizem que o setor de finanças ecológicas é uma área promissora para investidores globais.

Liu Qiang, diretor do departamento de planejamento estratégico do centro da mudança climática disse que a China construirá um mercado de comércio de carbono nacional em 2017, e até 2020 planeja construir mil comunidades de baixo carbono.

(Editor: Juliano Ma,editor)

Wechat

Conta oficial de Wechat da versão em português do Diário do Povo Online

Mais lidos