"Prescrição da China" para a economia mundial tem repercussão

Fonte: Xinhua    08.09.2016 14h18

Guangzhou, 8 set (Xinhua) -- Líderes mundiais, instituições internacionais, e representantes de empresas que participaram do 2º "Fórum de Investimentos na África" estão pedindo caminhos inovadores para rejuvenescer o crescimento econômico, que coincida com a "prescrição da China" para o mundo na recente Cúpula do G20.

"Penso que a inovação e um melhor uso de tecnologia vai ser muito útil. Já vi isso na África", afirmou Haleh Bridi, diretor de comunicações e parcerias externas na África do Banco Mundial, no fórum realizada na quarta-feira na cidade de Guangzhou, sul da China.

Bridi disse que por causa de inovação, a África transformou-se de um continente onde ninguém tem um telefone para um onde quase todo o mundo usa celulares.

"Esta revolução de telefone realmente mudou a imagem da África, e isso pode acontecer em tantos outros setores, incluindo educação, pois você pode ter acesso à educação de mais alto nível online hoje", disse Bridi.

De acordo com Bridi, para facilitar o crescimento da China e da África, o Banco Mundial dedicou-se ativamente a formar parcerias entre as duas partes, e continuará a usar seu poder de convocação para criar um ambiente mais aberto para as duas partes.

Como a economia mundial continua fraca, líderes mundiais estão procurando caminhos para impulsionar o crescimento. Na última Cúpula do G20, presidente chinês Xi Jinping deu a "prescrição da China" para a economia mundial.

"Nós continuaremos a reforçar diálogo de política macroeconômica e coordenação, trabalhar no espírito de parceria para promover ajuda mútua e cooperação de benefícios mútuos, e concentrar nossas mentes e energia em procurar crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo", disse Xi.

"A colaboração China-África está movendo além de desenvolvimento de infraestrutura para mais no desenvolvimento industrial. Estamos observando como entidades chinesas podem começar a pôr instalações industriais e ajudar a África a desenvolver sua própria capacidade de produção, que é muito importante", disse Oluniyi Robbin-Coker, presidente da diretoria da Agência de Promoção de Investimento e Exportação de Serra Leoa.

Robbin-Coker disse que Serra Leoa pode aprender a experiência bem sucedida da China em transformar-se de um modelo de processamento intensivo em mão de obra a um modelo de processamento do tipo mais industrial, e a transferência de tecnologia, habilidades e conhecimentos da China para a África trará benefícios mútuos.

"A inovação precisa acontecer no continente e é crítico para pedir emprestadas as melhores práticas e tecnologias de outros países", disse Robbin-Coker.

"Nossa mensagem é clara: A África está aberta a negócios. A África é aberta à China de muitas formas", enfatizou Jacob Zuma, presidente da África do Sul.

(Editor: Juliano Ma,editor)

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