Os membros do G20 prometeram combinar medidas políticas --ou seja, reformas monetária, fiscal e estrutural-- para promover crescimento econômico, disse o vice-ministro das Finanças da China, Zhu Guangyao, nesta sexta-feira.
Numa coletiva de imprensa antes da cúpula do G20 na cidade de Hangzhou, leste da China, Zhu disse que o consenso realizado entre os presidentes de bancos centrais e ministros de finanças dos países membros do G20 será entregue para os líderes desses países para revisão.
Zhu disse que as políticas monetárias e fiscais e a reforma estrutural deverão ser combinadas, porque o efeito do alívio monetário que fez um papel importante ao estimular as economias dos países ocidentais, não pode durar enquanto o uso de estímulo fiscal é contido pelo alto nível de dívidas em alguns deles.
Ele disse que os presidentes dos bancos centrais e os ministros das Finanças do G20 também concordaram em fortalecer comunicação sobre políticas para mercado de divisas.
Zhu acrescentou que o problema de capacidade industrial excessiva, que foi principalmente causado por fraca demanda internacional em meio à recuperação econômica lenta, é um desafio global que precisa de ação conjunta.
A China, que está liderando a redução da capacidade industrial excessiva do mundo, quer usar princípios de mercado para fazer o corte, finalizou.