Salto em importação de carne bovina e cordeiro brasileira à China apresenta mudanças em comércio bilateral

Fonte: Xinhua    24.08.2016 14h29

Beijing, 24 ago (Xinhua) -- Segundo os dados da alfândega de Shanghai, de janeiro até julho deste ano, o Brasil se tornou a maior fonte de importação de carnes de bovina e de cordeiro para as regiões administradas pela alfândega de Shanghai, ocupando um terço da importação total. A importação desses produtos passou a ser um exemplo perfeito de crescimento comercial China-Brasil.

A China anunciou em maio de 2015 a retirada da proibição das importações de carnes brasileiras que estava em vigor desde 2012. Em agosto de 2015, a alfândega de Shanghai retomou a importação de carne bovina e de cordeiro brasileira. Nos primeiros sete meses de 2016, as regiões administradas pela alfândega de Shanghai importaram 48 mil toneladas de carne de bovina e de cordeiro desde o Brasil, 34,4% da importação total desses produtos. A importação brasileira contribuiu 77,4% ao crescimento de importação de carne bovina e de cordeiro nas zonas de alfândega de Shanghai.

De acordo com os dados, as importações do Brasil são principalmente produtos agrícolas e recursos naturais. Nos primeiros sete meses, Shanghai importou desde o Brasil produtos agrícolas de 4,12 bilhões de yuans, um crescimento anual de 1,1%, respondendo a 46,6% no valor total de importações brasileiras nas zonas da alfândega de Shanghai.

A importação de carnes e tripas valeu 3,1 bilhões de yuans, subindo 2,3 vezes em relação ao mesmo período do ano passado, a de soja, 590 milhões de yuans, alta anual de 15,8%, a de couros de bovino e de cavalo cresceu anualmente 15,7% para 630 milhões de yuans. No entanto, as zonas da alfândega de Shanghai importaram cobre não forjado e produtos de cobre de 1,8 bilhão de yuans, um crescimento anual de 35,2%, embora a importação de minério de ferro e concentrate tenha caído 51,9%, chegando a 550 milhões.

Os principais três produtos exportadaos pelas zonas administradas pela alfândega de Shanghai ao Brasil são têxteis, roupas e peças para automóveis. De janeiro a julho, a exportação de produtos têxteis da alfândega de Shanghai permaneceu em 2,57 bilhões de yuans, uma queda anual de 26,6%; a de roupas e acessórios chegou a 1,01 bilhão de yuans, uma redução anual de 55,3%, e a de peças para automóveis diminuiu 7,4% para 740 milhões de yuans. A exportação de pilhas solares saltou anualmente 13,1 vezes para 640 milhões de yuans.

Shanghai é um porto importante de importação e exportação China-Brasil. No primeiro semestre do ano, as zonas da alfândega de Shanghai movimentaram importação e exportação no valor de 25,53 bilhões de yuans, 12,7% das transações totais China-Brasil.

(Editor: Juliano Ma,editor)

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