Um turista chinês, devido a problemas de comunicação, assinou um pedido de asilo em um campo de refugiados, ficando retido nos centros de burocracia para esse efeito.
A embaixada e os consulados chineses presentes na Alemanha alegaram não ter recebido qualquer relatório ou comunicação por parte das autoridades alemãs sobre o caso.
A embaixada chinesa tem atribuído grande importância ao caso, tentando entrar em contacto com as autoridades alemãs para obter esclarecimentos.
Os meios de comunicação alemães avançaram no dia 8 que este turista, de 31 anos de idade, proveniente do norte da China, tinha em mente visitar a Alemanha, seguindo viagem depois para Itália e França.
Porém, após chegar a Estugarda há três semanas, a sua carteira foi roubada.
As autoridades alemãs referem que a intenção original do indivíduo, seria se deslocar à delegacia para apresentar queixa, contudo, o local onde se dirigiu foi um centro de registo de refugiados, a cerca de 120km de Heidelberg.
Devido à barreira linguística, o cidadão chinês, que apenas falava mandarim, acabou assinando um formulário para ser aceite como refugiado.
Embora não tenha sido ainda 100% confirmada a situação, o caso despoletou o debate nos dois países. Há quem defenda que as pessoas devem evitar o turismo individual no caso de não possuírem competências linguísticas suficientes para tal.
Zhou Anping, diretor da secção consular da embaixada da China na Alemanha, não apoia essa visão, alertando as pessoas, antes de tudo, para se manterem alerta pela sua segurança e dos seus pertences.
O diretor referiu que todos os chineses que se dirijam à Alemanha podem ter proteção consular por via telefónica e de SMS.