De acordo com dados oficiais, até à atualidade, foram realizados 350 voos de monomotor à volta do mundo. Porém não existe ainda uma viagem cujo ponto de partida seja a China.
No dia 7 de agosto, um grupo de 5 pessoas organizou uma viagem ao longo de 58 dias, à volta do mundo para inscrever este novo marco.
O capitão, Zhang Bo, pilotou um monotor TBM700, levantando voo pelas 13 da tarde do Aeroporto Internacional de Beijing. No avião seguiram também um jornalista, um mecânico, um tradutor e um engenheiro.
“Dar a volta ao mundo é o sonho de qualquer amante da aviação”, disse Zhang. O lema desta viagem será “voar carregando um sonho”. Este é um sonho não só da equipa, mas também de um povo.
O périplo abarca a passagem por 20 países, 50 paragens, numa viagem que deverá rondar as 40,000 quilômetros. O avião deverá sobrevoar a Sibéria, o Alasca, a costa ocidental do continente norte-americano até Seattle, os EUA, o Reino Unido, a antiga Rota da Seda, até voltar a entrar em território chinês e terminar o feito.
A inclusão da antiga Rota da Seda no percurso foi um trajeto intencional do piloto, que espera dar a conhecer a mais pessoas a preponderância da iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota”.
Além da completude da primeira volta ao mundo de monomotor da China, Zhang Bo espera também que esta viagem sirva de incentivo à abertura do mercado de aviação da China.
Zhang Bo interroga-se se o mercado de aviação geral, num país gigante e já amplamente interligado por autoestradas e caminhos-de-ferro, pode ou não apostar no mercado de aviação geral enquanto meio de transporte eficiente.