Rio de Janeiro recebe exposição sobre história da arte brasileira (2)

Fonte: Diário do Povo Online    04.08.2016 14h41

O percurso está dividido em três galerias do museu. Na primeira, intitulada A transformação da luz e do ambiente ecológico em cor, a cronologia começa por retratos, paisagens e naturezas mortas, a partir de obras como as do holandês Frans Post, que pintou o nordeste do século 17, passa pelo melhor do impressionismo no Brasil, com destaque para Eliseu Visconti, e chega à mudança de conceito proposta pelo desafio lançado por Graça Aranha, que incentivou os artistas na transformação da luz em cor e do meio ambiente brasileiro em sensações plásticas.

Ainda na primeira sala, a cronologia segue para mostrar a modernidade de Tarsila, Anita Malfatti, Guignard, Goeldi, Portinari, Ismael Nery e Lasar Segall, entre outros. Na segunda galeria, Modernidade e Autonomia da Arte, estão diversos núcleos significativos, como o formado por Pancetti, Milton Dacosta e outros nomes, os concretistas e os neoconcretos – Lygia Clark, Franz Weissmann, Helio Oiticica, Lygia Pape, Aluisio Carvão – e os gestuais, como Bandeira, Shiró, Tomie Ohtake, Manabu Mabe e Iberê Camargo.

Na terceira e última sala, Opinião, Tropicália, Geração 80 e Cor do Século 21, o foco se torna a Cor do Rio, a partir de movimentos artisticos ocorridos na cidade: as mostras Opinião e Tropicália, a Sala Experimental do MAM e a Geração 80. Para retratar o tema da cor nas últimas seis décadas, a mostra reúne obras de Anna Maria Maiolino, Antonio Dias, Carlos Vergara, Roberto Magalhães, Rubens Gerchmann, Wanda Pimental, Anna Bella Geiger, Katie van Scherpenberg e Tunga, entre outros.

Nessa galeria, a exposição chega ao século atual fazendo uma revisão da ideia do “nacional”, que tem na bandeira seu maior ícone. “Eu destaco o momento, para mim comovente, de como o artista brasileiro lida com a ideia da bandeira nacional, de vários modos. Desde uma caixa de engraxate a uma mãe que chora a perda do filho e leva uma pulseira com as cores do Brasil. Essa bandeira que muitas vezes não faz jus à grandiosidade de seu povo”, comentou o curador Marcelo Campos. 

 

Fonte: Portal Vermelho


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(Editor: 张睿,editor)

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