Equipas de salvamento reforçam um dique temporário na escola secundária Shuren, em Nanjing, a capital da província de Jiangsu, a 4 de julho de 2016.
As chuvas torrenciais causaram a morte de 93 pessoas num total de 11 províncias chinesas em 4 dias, causando também o desaparecimento de 19 pessoas.
A forte pluviosidade destruiu, desde 30 de junho, 22,000 habitações e forçou a relocalização de 726,000 pessoas nas províncias de Jiangsu, Hubei, Henan e Sichuan, de acordo com Ministério de Assuntos Civis na segunda-feira.
As cheias destruíram também colheitas, estradas, telecomunicações, e equipamentos elétricos, congelando o tráfego automóvel e atrasando trens em algumas regiões.
As autoridades estimam que os prejuízos económicos ascendam aos 20,43 biliões de yuans (3 biliões de dólares).
Na província mais afetada, Hubei, as chuvas afetaram 9,57 milhões de residentes em 79 regiões e distritos, causando 38 mortes e 17 desaparecidos.
Pelas 17h, 308,900 pessoas tinham sido evacuadas, das quais, 234,900 precisavam de assistência de emergência.
Na região central e inferior do rio Yangtzé, a água em 43 rios atingiu níveis alarmantes, tendo sido necessário o destacamento de unidades de proteção civil para patrulhar os diques dos rios, disse Chen Guiya, um oficial da Comissão de Recursos Hídricos do Rio Yangtzé.
Desde que iniciara a estação das chuvas a 18 de junho, Hubei recebeu uma precipitação de até 1,295mm, sendo que a queda de chuvas em um único dia em muitas regiões da província sido a mais alta em 100 anos.
As autoridades meteorológicas da China renovaram o alerta laranja para a queda de chuva forte no sul e sudoeste do país na segunda-feira, afirmando que a chuva torrencial irá atingir as províncias de Anhui, Jiangsu, Hebei, Jiangxi, Hunan, Guizhou e Guangxi até terça-feira de manhã, com a precipitação a atingir os 200mm em algumas áreas.
A China tem um sistema de quatro cores para rotular a gravidade de situações de clima agreste, sendo o vermelho o mais sério, seguido do laranja, amarelo, e azul.