Por Zhao Cheng, repórter do Diário do Povo

“A cooperação China-Europa Central e Oriental é um importante vetor das relações sino-europeias. Essa colaboração é uma nova forma de desenvolvimento das relações bilaterais entre a China e os países da Europa Central e Oriental, assim como uma nova medida de impulso ao desenvolvimento e aprofundamento das relações sino-europeias,” afirmou Zhou Xiaoyan, diretora do Departamento da Europa do Ministério do Comércio da China, em uma coletiva de imprensa prévia à visita do presidente chinês Xi Jinping à Sérvia e à Polônia.

Zhou Xiaoyan enfatizou que a cooperação China-Europa Central e Oriental não afetará as relações de cooperação entre a China e os restantes países europeus, mas ajudará a elevar a escala e qualidade da colaboração sino-europeia e a promoção do desenvolvimento integral e equilibrado da região.

A China faz questão de convidar os representantes da União Europeia (UE) para participar nos vários encontros entre os líderes, e enfatiza a orientação do “Planejamento Estratégico da Cooperação China-Europa 2020” em todos os documentos oficiais publicados nesses eventos.

A cooperação entre a China e os países da Europa Central e Oriental promoverá a redução do fosso de desenvolvimento entre a Europa Oriental e Ocidental, e impulsionará um desenvolvimento mais equilibrado da integração europeia.

Em 2014, o encontro entre os líderes chineses e os países da Europa Central e Oriental foi realizado em Belgrado. De acordo com o embaixador da UE na China, “a ‘Cooperação 16+1’ é compatível com as relações sino-europeias, podendo até gerar valor acrescentado”, “os países membros da UE não só respeitam as condições, como também mantêm uma cooperação transparente com a China.”

Citando as palavras da especialista de diplomacia sérvia, Aleksandra Joksimovi, a Associated Press avançou que, nos últimos anos, o investimento da China na Europa apresenta incrementos anuais, sendo que a UE não apresenta insatisfação sobre a cooperação China-Sérvia. Esta situação deve-se essencialmente ao facto da China e da UE estarem também a explorar interesses comuns na área econômica.