Beijing, 8 jun (Xinhua) -- A China pediu que os Estados Unidos façam mais para reduzir as barreiras que impedem o comércio e o investimento bilaterais, disse na segunda-feira um alto funcionário chinês.

O investimento, junto com o comércio, é uma prioridade para a cooperação sino-norte-americana, e os dois países devem esforçar-se para reduzir as barreiras e expandir os interesses comuns, disse Zhang Xiangchen, vice-representante de comércio internacional do Ministério do Comércio, em uma coletiva de imprensa no âmbito da atual 8ª rodada do Diálogo Estratégico e Econômico China-EUA (S&ED, em inglês).

O investimento chinês em aquisições, novas operações e expansões nos EUA bateu o recorde de US$ 15 bilhões em 2015 e deve dobrar neste ano, de acordo com um relatório recentemente divulgado pelo Comitê Nacional das Relações EUA-China e o Grupo Rhodium.

Zhang pediu que os EUA aliviem as regras de exportação e criem um ambiente regulador justo para as empresas chinesas que buscam fusões e aquisições nos EUA.

A China está preocupada com a medida do País Adotivo dos EUA em suas investigações de remédio comercial, disse Zhang.

No fim de maio, reguladores norte-americanos lançaram uma investigação sobre as queixas da United States Steel Corp. de que os competidores chineses roubaram segredos e preços fixados. A companhia americana tentou suspender quase todas as importações dos maiores produtores de aço e empresas comerciais da China.

A medida do País Adotivo significa que os preços de um terceiro país ou região podem ser usados como acesso se um certo país está exportando mercadorias abaixo do valor de mercado ou praticando dumping.