Xi Jinping apela aos EUA para estimularem a confiança entre a China e os EUA

Fonte: Diário do Povo Online    07.06.2016 08h59

O Presidente Xi cumprimenta a audiência na cerimónia de abertura do Diálogo Económico e Estratégico China-EUA em Beijing. O Secretário de Estado John Kerry e o Secretário do Tesouro Jacob Lew participaram no evento.

As disputas não devem ser usadas como pretexto para uma atitude de confronto, diz o presidente.

O Presidente Xi Jinping urgiu a China e os EUA na segunda-feira a promover a confiança mútua e fazer esforços concertados no sentido de atenuar as diferenças e lidar com questões sensíveis.

Xi proferiu estas considerações durante a cerimónia de abertura do Diálogo Económico e Estratégico China-EUA em Beijing.

Referindo-se a uma série de disputas entre as duas maiores economias do mundo, Xi disse: “É inevitável que os dois países tenham algumas discordâncias. Até numa família há vários tipos de disputas. O essencial é que estas não devam ser usadas como pretexto para uma atitude de confronto.”

Mais de 400 delegados, incluindo oficiais ao nível ministerial, participam no evento de dois dias. Iniciado em 2009, esta convenção tornou-se numa importante plataforma de comunicação entre os dois países.

Xi citou Confúcio, que há 2000 anos atrás disse que “se um homem não merecer confiança, então que pode ele fazer?”. O presidente apelou às duas nações para intensificar os esforços para controlar os conflitos e para prevenir mal entendidos.

“O mais importante é que os dois países se rejam pelos princípios de “não conflito, não confronto, respeito mútuo e cooperação para resultados que favoreçam ambas as partes”, asseverou o líder chinês.

O Conselheiro de Estado Yang Jiechi copresidiu as discussões estratégias do evento, juntamente com John Kerry na segunda-feira. O Vice-primeiro-ministro Wang Yang e Jacob Lew lideraram o debate relativo à economia.

“Este evento será a melhor oportunidade para discutir as nossas diferenças”, disse Kerry no seu discurso.

Yang apelou a que a China e os EUA respeitem os interesses essenciais de cada um em questões importantes como a situação do Mar do Sul da China.

Edição: Mauro Marques

(Editor:Chen Ying,editor)

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