O embaixador equatoriano na China, José Borja, concedeu ontem (5) uma coletiva de imprensa para os veículos de imprensa chineses e expressou os seus agradecimentos à China pela assistência e trabalhos de resgate após o terremoto de 7,8 graus que abalou o país no dia 17 de abril. O cismo deixou 660 mortos, 190 mil feridos, 20 desaparecidos e 28 mil desabrigados.
Segundo a embaixada equatoriana na capital chinesa, o governo chinês doou US$ 2 milhões, tornando a China o país que mais ajuda financeira ofereceu ao Equador. Entre os suprimentos enviados pelo país asiático ao Equador estão 5,7 mil tendas e 9,99 mil camas dobráveis. O valor total da carga é de US$ 9,37 milhões.
Além disso, a China enviou 20 especialistas em resgate e 4 técnicos equipados com aparelhos de busca via satélite. As empresas chinesas no Equador mobilizaram suas máquinas no segundo dia do terremoto para participar das operações de resgate, disse o embaixador.
Atualmente, os equatorianos que vivem na China organizaram 16 campanhas de caridade para arrecadar doações, respectivamente em Beijing, Shanghai, Guangzhou, Wuhan, Nanjing e Hong Kong, dentre outras. As atividades incluíram uma missa coletiva, jogos esportivos, festival de gastronomia, exposição de fotografias, show de música, performance artística e venda de artesanatos, arrecadando um total de 13 mil yuans.
O embaixador Borja disse esperar que os turistas chineses continuem a viajar para o Equador, o que é o maior apoio que se pode dar depois do terremoto. Segundo os dados da embaixada, todos os aeroportos e instalações turísticas na região da Amazônia, Andes, e Galápagos não foram afetadas pelo terremoto e funcionam normalmente.
Edição: Renato Lu
Revisão: Rafael Lima
