China lançará laboratório espacial "mais habitável" no terceiro trimestre

Fonte: Xinhua    22.04.2016 15h04

Beijing, 22 abr (Xinhua) -- A China lançará ao espaço no terceiro trimestre deste ano seu segundo laboratório espacial, o Tiangong-2, com condições mais habitáveis para astronautas, anunciou na quinta-feira o porta-voz da Academia de Tecnologia Espacial da China (ATEC), Wang Zhongyang.

O novo laboratório espacial consistirá de uma cabine de experimentos selada hermeticamente, projetada para oferecer aos astronautas ar limpo, temperatura e humidade apropriados, além de um módulo de recursos equipado com asas de energia solar, baterias e propulsores, disse o porta-voz.

"Modificamos especialmente o interior do novo laboratório espacial para deixá-lo mais habitável para estadias médias de nossos astronautas", indicou Wang, na véspera do Dia do Espaço, celebrado na China em 24 de abril para comemorar o lançamento do primeiro satélite chinês há 46 anos.

O Tiangong-2 é o segundo laboratório espacial da China projetado para realizar experimentos científicos e testes de reparação espaciais a fim de preparar o caminho para a primeira estação espacial orbital do país, que deve entrar em operação por volta de 2022.

O Tiangong-1, lançado em setembro de 2011 e com uma vida útil prevista de dois anos, terminou seu serviço de dados no começo deste ano depois de uma órbita operacional de 1.630 dias, durante a qual se acoplou às naves espaciais Shenzhou-8, Shenzhou-9 e Shenzhou-10 e empreendeu uma série de experimentos.

"Diferente do Tiangong-1, o Tiangong-2 será nosso primeiro laboratório espacial genuíno", disse Wang.

O Tiangong-2 se acoplará à espaçonave Shenzhou-11, que deverá entrar no espaço no quarto trimestre deste ano com dois astronautas a bordo para uma missão de 30 dias no novo laboratório espacial antes de voltar para a Terra.

Os astronautas estão recebendo treinamentos.

Em 2017, o Tiangong-2 se acoplará à primeira espaçonave de carga da China, a Tianzhou-1, que será lançada no primeiro semestre do próximo ano através do foguete Longa Marcha-7 da próxima geração. Durante o processo, os cientistas verificarão tecnologias chave como reabastecimento de combustível de propulsão.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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