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Premiê chinês sublinha inovação para educação superior

Fonte: Xinhua    18.04.2016 13h13

Beijing, 18 abr (Xinhua) -- O primeiro-ministro chinês Li Keqiang pediu que os institutos de educação superior do país impulsionem a pesquisa em ciência e tecnologia para ajudar o desenvolvimento econômico do país.

Li fez o comentário na sexta-feira durante suas visitas a Tsinghua e Peking, duas prestigiosas universidades de Beijing, de acordo com um comunicado de imprensa.

"A inovação requer esforços próprios de cada um, assim como a habilidade para procurar e aprender experiências avançadas e conceitos do estrangeiro", disse Li depois de ser informado sobre os importantes projetos de pesquisa da Tsinghua e do desenvolvimento de projetos relacionados com a nova geração de tecnologia nuclear, veículos de nova energia, internet da nova geração e física de matéria condensada.

Li pediu que as universidades se coordenem melhor entre si e que os institutos de ciência e tecnologia evitem fazer pesquisas paralelas de mesmo nível e utilizem talentos e recursos de forma mais eficiente.

Em um centro de pesquisa de ciências naturais, o primeiro-ministro sublinhou que deve haver um mecanismo mais flexível para atrair talento de alto nível e motivar seu trabalho de pesquisa, para que a China tome a dianteira no mundo na área de tecnologia fundamental e contribui para a saúde de todas as pessoas do mundo.

Ao falar com professores e estudantes da Escola de Arquitetura, Li pediu aproveitar seus talentos enquanto o país está em uma fase de um novo tipo de urbanização e construção rural.

Durante sua visita à Universidade Peking, Li indicou que, atualmente, o desenvolvimento econômico e social enfrenta "diversas opções difíceis" e que tanto o controle macroeconômico como a ampliação do desenvolvimento dependem dos avanços teóricos e práticos.

Li comentou que à medida que o ímpeto do desenvolvimento tradicional se debilita, o país deve promover o desenvolvimento da nova economia para estimular o emprego e obter um acelerado crescimento econômico.

Na Escola de Ciências Matemáticas, Li disse que a desvantagem da China está na pesquisa básica, por isso ele pediu que a universidade dê prioridade à pesquisa em matemática básica e ofereça aos pesquisadores apoio a longo prazo, incluindo salários estáveis e razoáveis e seguro social.