Beijing, 15 abr (Xinhua) -- Após meses se referindo negativamente à economia chinesa, alguns meios de comunicação estrangeiros fizeram matérias citando comentários em sua maioria positivos sobre os últimos dados comerciais do país.
As exportações da China nos negócios denominados em yuan aumentaram 18,7% ano a ano em março, a primeira alta desde dezembro, ante a queda de 20,6% em fevereiro e de 6,6% em janeiro, de acordo com as cifras da Administração Geral das Alfândegas divulgadas na quarta-feira.
As importações caíram 1,7%, uma melhora ante a queda de 8% em fevereiro.
As recentes estatísticas comerciais indicam que a China pode ter evitado o pior cenário que afetou os investidores no início desde ano, disse o canal de notícias norte-americano CNBC citando Helen Qiao, economista-chefe para a China do Bank of America Merrill Lynch.
"As pessoas, naquela altura, estavam muito afetadas pelas preocupações de que a China poderia estar em uma desalavancagem demasiadamente rápida e fazer uma aterrissagem dura na economia", disse ela, acrescentando que "vimos atualmente cada vez mais investimento sendo feito", levando em consideração o clima em março e abril.
A agência de notícias Reuters também fez uma matéria "Crescimento da China em exportações alivia medos sobre crescimento e impulsiona mercados".
Na reportagem, Tony Nash, sócio diretor da Complete Intelligence, consultoria de comércio global, disse ver a estabilização das exportações e importações da China nos próximos seis meses.
Citando uma pesquisa do HSBC, o texto também diz que as crescentes exportações da China se devem parcialmente a uma promoção bem-sucedida da cadeia de valor pelos manufatores em escala média.
Em uma reportagem similar sobre os últimos dados de comércio da China, o Financial Times concluiu que o crescimento de exportações da China indica uma melhor perspectiva econômica.
Os dados comerciais da China para março indicam um crescimeno saudável nos volumes de importação e dão mais evidência de que as reportagens negativas há várias semanas sobre a economia chinesa foram prematuras, disse uma matéria do Financial Times citando Marcel Thieliant e Mark Williams, da Capital Economics.