Farmácias online chinesas esperam bons negócios de remédios prescritos

Fonte: Xinhua    11.04.2016 13h34

Beijing, 11 abr (Xinhua) -- As empresas chinesas de comércio eletrônico estão expandindo seus negócios para produtos farmacêuticos, conforme o governo dirige a venda de medicamentos prescritos dos hospitais para lojas varejistas.

Os negócios de farmácia online cresceram praticamente do zero há cinco anos para mais de 7 bilhões de yuans (US$ 1,1 bilhão) em 2014, respondendo por 3% de todas as vendas varejistas de remédios, disse o Grupo de Consultoria Boston (BCG, em inglês) em um relatório divulgado na última quinta-feira.

A prosperidade rápida pode ser apenas um prelúdio do crescimento explosivo que virá a seguir, desde que as autoridades permitam a venda de remédios com receitas pelas farmácias online. Até o momento, os vendedores online comercializam principalmente medicamentos sem receita, com margens muito baixas.

Um dos importantes temas da atual reforma do sistema médico é proibir que hospitais públicos lucrem com a venda de remédios, permitindo que os pacientes escolham entre hospitais e farmácias. Se as vendas online de remédios prescritos forem permitidas, empresas como Alibaba e JD.com estarão certamente envolvidas.

O acesso às prescrições é essencial. As farmácias online estão trabalhando com hospitais e governos locais em programas experimentais para permitir que os pacientes comprem pela internet remédios prescritos por médicos. Alguns experimentos estendem o seguro saúde para as compras online, um importante incentivo para pacientes conectados à internet. Os analistas estão cautelosamente otimistas, dado que o sistema da previdência social da China ainda tem um conjunto de jurisdições fragmentadas, criando discrepâncias em políticas por todo o país.

Outro obstáculo, segundo Magen Xia, parceiro da BCG, é encontrar uma forma de se estabelecer um teto para as despesas online. Sob o atual esquema, o teto para a cobertura do seguro é mantido pelos hospitais que prescrevem os remédios.

Os pacientes chineses tradicionalmente compram medicamentos onde eles buscam tratamento, sendo que estes hospitais são principalmente de propriedade estatal e recebem instruções dos governos locais.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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