De acordo com o professor da Universidade Tsinghua, Li Bin, ainda existem vários desafios envolvendo a segurança nuclear na era pós-cúpula de segurança nuclear. A atual construção institucional de nível internacional inclui principalmente os órgãos e a lei internacional concernentes. A comunidade internacional deve se esforçar mais para garantir que os diversos países apoiem o trabalho da AIEA, ofereçam ajuda financeira e técnica necessárias e implementem as resoluções da ONU, a lei e as convenções internacionais concernentes, disse Li.
Atualmente, a questão sobre se a China, como um grande país nuclear, vai desempenhar um maior papel na cooperação internacional sobre segurança nuclear, é foco de atenção da comunidade internacional. Fan Jiche considera que a China vai participar e promover mais ativamente a governança da segurança nuclear, “podendo ser um dos líderes” nessa área.
Segundo Fan, a China mantém um bom registro de segurança nuclear, o que já é uma contribuição importante para a segurança nuclear global. Em nível internacional, a China e os EUA estabeleceram o centro de demonstração de garantia da segurança nuclear, e o país vai continuar impulsionando os intercâmbios e a cooperação internacional, educação, preparação, pesquisa e exploração de novas tecnologias sobre a segurança nuclear na região Ásia-Pacífico e em todo mundo.
A China ainda pode oferecer apoio técnico a outros países. O país está ajudando Gana a reconstruir um reator nuclear para pesquisas a fim de reduzir o uso de urânio altamente enriquecido, disse o diretor.
Além disso, a China também está ampliando a colaboração com os países concernentes no combate ao comércio ilegal de materiais nucleares, acrescentou Fan.
Edição: Chen Ying
Revisão: Rafael Lima