Vice-Primeiro-ministro Ma Kai participa numa reunião plenária do Conselho de Estado em Beijing.
A China quer tornar a estabilidade no setor de empregabilidade uma das suas prioridades, como resposta à pressão que as reformas estruturais têm imposto sobre o mercado laboral, disse o Vice-Primeiro-ministro Ma Kai na terça-feira. “As reformas estruturais irão colocar pressão no mercado laboral. O governo deve focar-se em garantir a estabilidade no mercado de trabalho juntamente com a expansão económica”, disse Ma na reunião do Conselho de Estado.
Segundo Ma, os governos locais devem apoiar o empreendedorismo e a inovação como fonte criadora de empregos. Mais acrescentou que os trabalhadores migrantes devem ser encorajados a iniciarem os seus próprios negócios na sua terra natal.
Os trabalhadores que estão diretamente associados à produção industrial, e que, por isso, estão mais vulneráveis às reformas em curso, devem ser adaptados a outras áreas e receber formação para desempenhar diferentes funções.
Os legisladores definiram o excedente do setor industrial uma prioridade nas reformas estruturais. Esta é uma medida que consideram vital para ajudar a segunda maior economia do mundo a atingir o desenvolvimento sustentável.
Durante este processo, cerca de 1.3 milhões de pessoas no setor do carvão e do aço deverão perder os seus empregos, de acordo com o Ministério de Recursos Humanos e da Segurança Social, Yin Weimin.
A China cumpriu com sucesso os seus alvos de empregabilidade durante os últimos 5 anos com 64 milhões de empregos acrescentados e uma taxa de desemprego reduzida de 4,1%. Ma considera estes números um sucesso no âmbito do desenvolvimento económico-social da China.
Edição: Mauro Marques
