China lançará segundo laboratório espacial Tiangong-2 no 3º trimestre

Fonte: Xinhua    29.02.2016 15h38

Beijing, 29 fev (Xinhua) -- A China enviará ao espaço no terceiro trimestre do ano seu segundo laboratório espacial em órbita, o Tiangong-2, que deve se acoplar a uma nave de carga a ser lançada na primeira metade do próximo ano, anunciaram domingo as fontes do programa espacial tripulado.

Como parte do programa de laboratório espacial do país, a China também planeja lançar a astronave Shenzhou-11, com dois astronautas a bordo, no quarto trimestre deste ano, para acoplamento com o Tiangong-2, de acordo com o porta-voz do programa.

Depois de seu primeiro voo de teste no centro de lançamento de satélites de Wenchang, na Província de Hainan, no Sul da China, um foguete da próxima geração de Longa Marcha 7 porá o primeiro navio de carga do país Tianzhou-1 (literalmente "navio divino" em chinês) no espaço na primeira metade de 2017, para acoplamento com o Tiangong-2 e experimentos.

Durante o processo, a China verificará tecnologias importantes incluindo transporte de cargas, reabastecimento de propelentes na órbita, permanência de médio prazo de astronautas, e experimentos de ciência espacial e aplicação, em uma escala relativamente grande, disse o porta-voz.

Os astronautas que embarcarão na Shenzhou-11 estão recebendo treinamentos, enquanto o Tiangong-2, a Shenzhou-11, dois foguetes transportadores de Longa Marcha-2F que os enviarão ao espaço, o foguete Longa Marcha-7, e o Tianzhou-1 estão sendo montados ou passando por exames.

O programa espacial multibilionário da China, motivo de grande orgulho nacional, visa colocar uma estação espacial tripulada permanente em serviço ao redor de 2022.

Para 2020, a construção da primeira estação espacial em órbita do país estará completada, de acordo com o porta-voz.

A estação espacial integrará três partes -- um módulo central acoplado com dois laboratórios, cada com cerca de 20 toneladas.

A China já lançou seu primeiro laboratório espacial, o Tiangong-1, em setembro de 2011 e conduziu dois acoplamentos com o módulo nos dois anos seguintes.

O Tiangong-1 está em serviço por quatro anos e meio e apresenta boa condição de trabalho, o que permite que ele permaneça na órbita para operação contínua, disse o porta-voz.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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