BEIJING, 26 de fev. (Diário do Povo Online) – Um recente estudo mostra que algumas províncias e cidades que costumavam depender fortemente das indústrias poluentes ou da mineração estão perdendo terreno para as províncias com estruturas de negócios mais diversificadas ou que são capazes de atrair mais investidores de outros lugares.
Em 2015, Liaoning, Heilongjiang e Shanxi foram as três províncias com o menor crescimento em termos de PIB e geração de receitas para o governo, embora elas estejam entre os maiores produtores de aço, petróleo e carvão da China.
Outras províncias e regiões autônomas podem enfrentar um desafio semelhante nas próximas décadas, embora a ferrugem da máquina industrial defasada da China não deva se tornar contagiosa e ser transmitida de uma província para a outra, disse Hu Angang, professor de economia da Universidade Tsinghua.
Para Niu Fengrui, diretor do Instituto de Estudos Urbanos e Ambientais da Academia Chinesa de Ciências Sociais, o declínio na importância de algumas antigas regiões industriais demonstra a necessidade da reforma das empresas estatais.
Seria necessário um período considerável, talvez em torno de uma década em algumas cidades, para ver a nova geração de indústrias tomar forma, disse ele, embora o governo central tenha pedido por uma solução muito mais rápida.