China pede que EUA parem com intrigas em justificar "liberdade de navegação"

Fonte: Xinhua    02.02.2016 08h48

Beijing, 2 fev (Xinhua) -- Nesta segunda-feira, a China acusou os EUA de serem o maior incentivo para a militarização do Mar do Sul da China, e pediu que parem de criar tensão em nome da "liberdade de navegação".

"A China sempre respeita e apoia a liberdade de navegação no Mar do Sul da China concedida pela lei internacional a todos os países. No entanto, nos opomos a qualquer violação da soberania, segurança e interesses marítimos da China sob a desculpa da 'liberdade de navegação'," disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lu Kang.

Lu fez os comentários em uma coletiva de imprensa depois que um navio torpedeiro da Marinha dos EUA navegou dentro de águas da China.

O porta-voz do Pentágono, o Capitão Jeff Davis, disse no sábado que a operação procura desafiar as políticas restrivitas de direitos e liberdade de navegação na região, mas os EUA não reivindicam a soberania das ilhas formadas naturalmente no Mar do Sul da China.

O chamado "plano de liberdade de navegação" perseguido pelo EUA durante muitos anos não está de acordo com a lei internacional. Ele ignora a soberania, segurança e interesses marítimos dos países costeiros e põe em perigo a paz e establidade da região, disse Lu.

Os EUA estão realmente buscando a hegemonia em nome da "liberdade de navegação", que foi rejeitada pela comunidade internacional, especialmente pelos países em desenvolvimento.

Ele acrescentou que o movimento dos EUA é perigoso e irresponsável. "Aconselhamos que os EUA parem com movimentos que possam prejudicar os outros sem benefícios para si próprio o mais rápido possível," disse Lu.

O navio torpedeiro USS Curtis Wilbur navegou no domingo dentro de 12 milhas náuticas de Zhongjian Dao, nas ilhas Xisha. De acordo com o Ministério da Defesa Nacional da China, tropas chinesas nas ilhas e navios e aviões de guerra da Marinha entraram em ação imediatamente. Eles identificaram e verificaram o navio de guerra dos EUA, depois o advertiram e o expulsaram.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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