PEQUIM, 29 de dezembro (Diário do Povo Online) - Mais de metade dos imóveis da China foram comprados pela geração pós-1980 entre 2011 e 2015. A demanda por uma melhoria habitacional continuará a contribuir para as vendas nos próximos cinco anos, de acordo com uma pesquisa.
Qin Hong, diretora de pesquisa do Ministério de Habitação e Desenvolvimento Urbano e Rural, fez tal afirmação durante o seu discurso na reunião sobre as perspectivas de investimentoimobiliário para o 13º plano quinquenal (2016-20), realizada na última sexta-feira (25).
Cerca de 50% a 60% das casas no mercado foram vendidas à geração pós-1980 no período do 12º plano quinquenal (2011-15), durante o qual o mercado imobiliário do país registou um forte impulso. Esta procura prende-se essencialmente a fatores demográficos, disse Qin.
No entanto, o número de chineses com idades compreendidas entre os 20 e os 29 anos de idade está já em declínio e irá continuar a reduzir nos próximos anos. Deste modo, a procura no mercado imobiliário irá gradualmente migrar a partir de uma procura focalizada na quantidade para uma necessidade de satisfação qualitativa, explicou a diretora.
Qin acrescenta que a nova política que permite às famílias chinesas o nascimento do segundo filho também irá contribuir para o crescimento desta demanda.
As empresas imobiliárias vão, por isso, realizar mais fusões e aquisições nos próximos anos. Há uma tendência expectável de crescimento e de novas oportunidades no mercado imobiliário de segunda mão.
Os produtos securitizados tornar-se-ão o principal objetivo dos investimentos imobiliários, enquanto a inovação e a transformação estarão na base do desenrolar dos próximos cinco anos, acrescentou.
Edição: Chen Ying
Revisão: Mauro Marques