Chanceler chinês anuncia ajuda financeira adicional à Síria

Fonte: Diário do Povo Online    25.12.2015 10h18

A China anunciou ontem que vai fornecer uma ajuda adicional de 40 milhões de yuans (US$ 6,18 milhões) em ajuda humanitária à Síria.

O anuncio foi feito pelo Ministro das Relações Exteriores durante uma coletiva de imprensa conjunta com o chanceler Sírio Walid Al-Moallem que está em visita à China até sábado.

“Como membro permanente das Nações Unidas, a China vai continuar a promover a paz e o diálogo na Síria e a oferecer ajuda humanitária ao país,” disse Wang.

Al-Moallem disse aos jornalistas que o governo do seu país está pronto para participar das conversações em Genebra para discutir o fim da guerra civil.

“A Síria está pronta para participar do diálogo em Genebra sem nenhuma interferência externa, ” disse ele.

“Nossa delegação estará pronta assim que nós recebermos uma lista da delegação oposicionista. ”

Esta é a primeira vez que Damasco responde de forma favorável a uma nova rodada de negociações desde o começo do processo negociações de paz de Viena em outubro passado.

As declarações ocorrem depois que o Conselho de Segurança da ONU apoiou por unanimidade na semana passada uma resolução pedindo por cessar-fogo no país, negociações entre o governo sírio e a oposição, a criação de um governo unificado e realização de eleições.

Ambos os ministros das Relações Exteriores também expressaram seu apoio à luta contra o terrorismo. Al-Moallem pediu a ajuda do Conselho de Segurança para ajudar a bloquear o financiamento ao terrorismo e para barrar a entrada de terroristas na Síria.

Yin Gang, especialista em Oriente Médio da Academia Chinesa de Ciências Sociais, disse que este é o momento certo para resolver a questão da Síria por meio de canais políticos.

O ex-embaixador da China no Irã, Hua Liming, disse que a solução política da questão síria está "dando uma guinada".

"Além de o governo sírio, forças estrangeiras, incluindo os Estados Unidos, Rússia, Arábia Saudita, Turquia e Irã também desejam uma rápida solução do problema, além de eles terem parado de falar em derrubada do governo sírio."

Edição: Rafael Lima

(Editor:Juliano Ma,editor)

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