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China responde a Declaração Conjunta do Japão e Índia

Fonte: Diário do Povo Online    15.12.2015 15h51

PEQUIM, 15 de dezembro (Diário do Povo Online) - O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, terminou no dia 13 a sua viagem de três dias à Índia. O Japão e a Índia chegaram a uma série de acordos de cooperação. O Japão concordou, em princípio, em exportar tecnologia de energia nuclear à Índia, assim como em fornecer a tecnologia do Shinkansen (comboio-bala), e equipamentos de defesa. A Índia, por seu turno, também concordou com a participação do Japão em "Malabar", num exercício militar conjunto no mar.

Abe disse numa conferência de imprensa realizada juntamente com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que ambas as partes chegaram a um consenso sobre o acordo cooperativo de energia nuclear nipo-indiano, no qual o Japão exportará à Índia a tecnologia necessária. É a primeira vez que o Japão inicia uma cooperação de energia nuclear com um país que não se aderiu ao "Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares" (TNP, na sigla inglesa).

Na conferência de imprensa regular ontem do Ministério das Relações Exteriores da China, os jornalistas perguntaram qual a opinião e os comentários da China relativamente à visita de Abe e do conteúdo relacionado com o Mar do Sul da China na Declaração Conjunta.

O porta-voz do Ministério afirmou que a China sempre respeitou a liberdade de navegação e voo sobre o Mar de vários países, em conformidade com o direito internacional. Segundo ele, as construções em ilhas e recifes do Mar do Sul da China são um assunto completamente dentro do âmbito da soberania chinesa, o que é justo, razoável e legítimo, não ameaçando qualquer país e não afetando a liberdade de navegação ou voo sobre o Mar. Hong apelou aos países extrarregionais para respeitar os esforços da China na região do Mar do Sul da China, de modo a salvaguardar a paz e estabilidade.

Hong Lei afirmou que a posição chinesa é muito clara relativamente ao exército militar em que o Japão vai participar. O porta-voz afirma que o país se opõe a quaisquer atividade que esteja intencionalmente envolvida no despoletar de tensões regionais.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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