PEQUIM, 18 de novembro (Diário do Povo Online) - As perspectivas económicas da China, expostas pelo presidente chinês Xi Jinping na recém-concluida Cúpula do G20 de Antália, desencadearam repercussões nas partes interessadas. Um pesquisador do Instituto para Economia Internacional Peter G. Peterson, Douglas A. Rediker, disse, em uma entrevista ao Diário do Povo, que num contexto em que o desenvolvimento da economia mundial ainda enfrenta muitas incertezas, o crescimento económico rápido da China ganha um significado mais proeminente. A interpretação do presidente Xi Jinping sobre a confiança no crescimento económico da China feita na Cúpula de Antalya equivale a uma "garantia" para o mundo: a China é um verdadeiro pilar do crescimento económico mundial.
Redicker, que foi membro do Conselho de Administração do FMI entre os anos 2009 e 2012, considera que a reforma do FMI favorece a representatividade e a voz dos países emergentes. Ele disse que os países emergentes, representados pela China, desempenham um papel cada vez mais importante na promoção do crescimento económico, na redução da pobreza, na qualidade do crescimento económico global, entre outros aspectos. À medida que aumenta o seu potencial, o papel da China na governação económica global tornou-se cada vez mais significativo. Redicker disse que, com a organização da cúpula do G20 pela China, vale a pena esperar para ver a profundidade e a amplitude dos assuntos debatidos nesta plataforma. Como país anfitrião, a China pode injetar novos temas para debate na cúpula.
Redicker mantém a confiança no crescimento da economia global e na economia da China, dizendo que na Cúpula do G20 realizada no ano passado em Brisbane, foi definido o objetivo do crescimento adicional de 2% do PIB total do grupo até 2018. Apesar de muitos desafios e incertezas, há uma grande possibilidade de conseguir atingir esse objetivo. Redicker também que após um longo período de crescimento, os países em desenvolvimento, especialmente os países emergentes, estão enfrentando uma grande pressão e precisam, por isso, de uma reestruturação com vista a gerar um novo impulso para o desenvolvimento.
Redicker diz estar profundamente impressionado com a dinâmica da economia chinesa, especialmente com as empresas privadas, que crescem rapidamente, tornando-se uma nova força motriz para o desenvolvimento económico. Ele diz estar confiante de que a economia chinesa venha a manter, no futuro, uma taxa anual de crescimento de 7%, referindo que a economia chinesa se encontra num estágio de metamorfose, partindo de um modelo de impulso pelo investimento e exportação para um modelo de impulso pelo consumo e serviços, o processo de transição será acompanhado por vários desafios.
Redicker disse que as iniciativas formuladas pela China não só fornecem bens públicos para a comunidade internacional, mas também melhoram e complementam o sistema global de governação económica. Também promovem eficazmente o desenvolvimento económico dos países e regiões relevantes a médio e longo prazo. A iniciativa "Um Cinturão e Uma Rota" formulada pela China e pelo Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (BAII) vão injetar energia para a construção das infraestruturas e promover o crescimento económico dos países e regiões relevantes.
Edição: Yin Yongjian
Revisão: Mauro Marques
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