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Finanças islâmicas querem abastecer o “Um Cinturão e Uma Rota”, diz príncipe saudita

Fonte: Diário do Povo Online    10.11.2015 15h54

PEQUIM, 10 de novembro (Diário do Povo Online) - As finanças dos países islâmicos querem desempenhar um papel importante na iniciativa chinesa “Um Cinturão e Uma Rota”, disse na última sexta-feira (7) o príncipe Turki bin Faisal Al Saud durante o Fórum Internacional de Finanças realizado em Pequim.

Também conhecido como Turki Al Faisal, o Príncipe Turki é membro da família real da Arábia Saudita, membro fundador da Fundação Rei Faisal e presidente do Centro Rei Faisal para Pesquisas e Estudos Islâmicos.

“Estou contente em ver que o BAII (Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas) está considerando usar fundos islâmicos,” disse ele. “As finanças islâmicas são muito adequadas para o financiamento de infraestruturas, e queremos contribuir com a iniciativa ‘Um Cinturão e Uma Rota’.”

A iniciativa busca desenvolver as infraestruturas na Ásia e na Europa. Estima-se que a China vai investir um total de US$ 900 bilhões e estimular um investimento regional de mais US$ 300 bilhões.

Os bancos chineses têm aumentado sua influência no Golfo, inclusive por meio da emissão de títulos. O país também está reforçando suas relações comerciais com os países islâmicos.

No entanto, o plano também tem riscos pois as empresas chinesas precisam se familiarizar com as finanças islâmicas que possuem regras complexas.

Edição: Chen Ying

Revisão: Rafael Lima 

(Editor:Chen Ying,editor)

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