O Banco Mundial publicou de novo um relatório onde soa o alarme para as consequências das alterações climáticas.
O relatório enfatiza que, caso não sejam tomadas medidas concretas na cimeira de Paris com a maior brevidade, as alterações climáticas terão consequências nefastas a curto prazo.Estas não só serão responsáveis por um aumento de epidemias e destruição de colheitas, como também arrastarão de milhões de pessoas a viver em países sub-desenvolvidos para o limiar da pobreza.
O banco refere que as alterações climáticas já afetam os esforços de erradicação da pobreza. O aquecimento global influencia a queda de chuva, tornando-a menos frequente e afetando de um modo drástico as pessoas de extrato social mais reduzido.
O comunicado adverte: “Se não houver uma ação rápida, generalizada, e responsável face às alterações climáticas, antes de 2030 receamos que o número da população a viver na pobreza aumentará na ordem dos 100 milhões.”
O banco nomeia a obra “O Grande Impacto: Gestão do Impacto das Alterações Climáticas na Pobreza”, que teve um efeito bombástico dentro da questão como alerta para esta causa, reiterando a necessidade de uma implementação urgente de medidas realistas que deverão ser acordadas na cimeira de Paris.
As Nações Unidas seguiram a mesma lógica, tendo advertido no dia 6 que os esforços correntes de redução de emissão de gases são insuficientes para prevenir um aquecimento global galopante. A instituição reitera que, na conferência de Paris, é necessário adotar medidas mais incisivas e realistas face à situação atual.
Edição: Mauro Marques