O procurador-geral das Maldivas, Mohamed Anil, confirmou nesta quarta-feira que, devido às ameaças de segurança pública no país, o presidente Abdulla Yameen declarou o estado de emergência a partir das 12h do dia 4, e que este se estenderá por 30 dias.
Segundo Anil, foram encontrados armamentos não identificados num atol das Maldivas, assim como explosivos, próximos da residência presidencial em Malé, capital do país. Há ainda a possibilidade de manifestações antigovernamentais e de caos social. Deste modo, o presidente Yameen tomou esta decisão, considerando a sugestão da Comissão Nacional de Segurança.
As forças armadas das Maldivas confirmaram no dia 4 que os explosivos próximos da residência presidencial seriam usados para outra tentativa de assassinato contra Yameen. Além disso, provas demonstram que as armas já estão nas mãos dos suspeitos.
A chanceler das Maldivas, Dunya Maumoon, asseverou também nesta quarta-feira que, mesmo que o país esteja em estado de emergência, os aeroportos, transportes públicos e os resorts não correm qualquer tipo de risco, tendo salientado que é seguro viajar nas Maldivas.