PEQUIM, 26 de outubro (Diário do Povo Online) - Foi inaugurada hoje (26) em Pequim a 5ª Sessão Plenária do 18º Comité Central do Partido Comunista da China (PCCh), tendo despertado a atenção de todo mundo. Nos últimos cinco anos, a economia chinesa pode resumir-se em cinco palavras-chave: ‘grandeza, estabilidade, integração, inovação, e robustez’. Estas demonstram a influência mundial do desenvolvimento económico do país. Nos próximos anos, a economia chinesa irá realizar interações com o mundo a partir de uma base mais firme.
1ª Palavra-Chave: Grandeza
Nos últimos cinco anos, a escala da economia chinesa tem-se tornado na segunda maior do mundo, com um aumento contínuo da sua proporção na economia global. De acordo com dados da Administração Nacional de Estatística, em 2014, o PIB da China atingiu os 63 trilhões de yuans (US$10,4 trilhões) e a economia chinesa ocupa uma fatia de 13,3% da economia mundial.
Do ponto de vista internacional, a dimensão da economia chinesa trouxe benefícios significativos um pouco por todo o globo. Prevê-se que nos próximos cinco anos, a China exporte produtos num valor total de mais de 10 triliões de dólares, e que os seus investimentos no exterior superem os 5 triliões de dólares. Mais de 500 milhões de chineses vão realizar viagens de negócios ou lazer a países estrangeiros.
2ª Palavra-Chave: Estabilidade
Nos últimos cinco anos, a economia chinesa continuou a registar feitos notáveis, atingindo um crescimento mais rápido do que os das restantes economias de referência do mundo. Ademais, o desenvolvimento económico estável do país tem-se tornado também um catalisador para a economia global.
De 2011 a 2014, o PIB da China cresceu na ordem dos 8% ao ano. Embora perca em comparação com o aumento de cerca de 10% das três décadas subsequentes à reforma e abertura do país, estes 8% enquadram-se na lógica de crescimento económico do país, sendo um valor perfeitamente normal e expectável. Durante o seu processo de metamorfose, a economia chinesa manteve-se estável, mesmo diante da turbulência da economia global, o que reforçou a confiança para a estabilidade financeira global e recuperação da economia mundial.
3ª Palavra-Chave: Integração
A China tem continuado a intensificar a sua estratégia de reforma e abertura nos últimos cinco anos, a fim de promover ativamente a construção de uma economia mundial pluralista. O país está num processo de integração profunda com o mundo em termos de mercado, capital, produtos e tecnologia.
Mais países tomaram conhecimento de que a proposta de “Um Cinturão e Uma Rota” apresentada pela China representa uma ferramenta de integração entre a China e o mundo, trazendo oportunidades de interação e cooperação para os participantes em áreas como transportes, capital, tecnologia, pessoal, cultura, entre outras. A economia chinesa já tem parceiros em todo o mundo, como por exemplo, tendo-se tornado num parceiro indispensável para a América Latina, cujo mercado principal no exterior eram a Europa e os Estados Unidos.
4ª Palava-Chave: Inovação
Com a reforma e inovação nos últimos cinco anos, a economia chinesa tem oferecido novas oportunidades para o mundo.
O país tem simplificado os procedimentos administrativos e delegado poderes para níveis inferiores, o que estimulou o vigor do mercado. As novas ideias e propostas apresentadas pela China, tais como a ‘Internet +’, ‘Made in China 2025’, o estabelecimento do Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (BAII) e a criação do Fundo da Rota da Seda, receberam críticas positivas de todo o mundo.
5ª Palavra-Chave: Robustez
Nos recente cinco anos, o mundo tem testemunhado uma economia chinesa mais ampla e mais robusta. O seu campo de influência é cada vez mais óbvio.
A moeda chinesa é também cada vez mais forte. No final deste ano, o Fundo Monetário Internacional (FMI) vai realizar a deliberação de diretos de levantamento especiais da divisa chinesa. Se for aprovado, o RMB será a quinta maior divisa em reserva do mundo. Isto representa um importante êxito na internalização da moeda e demonstra o reforço do reconhecimento internacional da economia chinesa.
Tradução: Chen Ying
Revisão: Mauro Marques