NANQUIM, 12 de outubro (Diário do Povo Online) – a China vai construir um banco de dados especializado e melhorar a preservação dos documentos relacionados ao massacre de Nanquim. A decisão foi divulgada após os arquivos relacionados às atrocidades terem sido inscritos no Registro da Memória do Mundo da UNESCO.
Um grande número de arquivos do país vão ajudar a criar o banco de dados que será aberto ao público nacional e internacional, informou uma fonte ligada ao Segundo Museu Nacional de Arquivos Históricos da China.
O banco de dados ajudará as pessoas a conhecerem melhor a calamidade histórica causada pela guerra.
O Massacre de Nanquim durou seis semanas a partir do dia 13 de dezembro de 1937, dia em que as tropas japonesas ocuparam a cidade, capital da China naquela época, e só foi terminar em janeiro de 1938. Durante as atrocidades, cerca de 300 mil chineses foram mortos.
Na última sexta-feira, 11 itens do arquivo do Massacre de Nanquim, incluindo filmes, fotos e textos, foram inscritos no Registro da Memória do Mundo da UNESCO, apesar de protestos do Japão.
Há uma grande quantidade de arquivos relacionados ao massacre que são oriundos dos agressores, vítimas e terceiros, disse Guo Biqiang, pesquisador do Segundo Museu Nacional de Arquivos Históricos da China.
“A China vai assegurar que esses documentos valiosos sejam protegidos e divulgados, para que eles desempenhem um papel positivo no registro da história,” disse a porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying.
Tradução:Renato Lu
Revisão: Rafael Lima