Segundo informou no último sábado (26) o ministro da Saúde da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, o número de mortos por pisoteamento na peregrinação a Meca subiu para 769. O acidente ainda deixou 934 feridos.
O funcionário não divulgou as nacionalidades das vítimas, e o número das vítimas é grande. Entre todos, alguns não estavem com passaportes consigo em processo de peregrinação. Tudo isso dificultou a identificação dos corpos.
O acidente ocorreu no último dia 24. No mesmo dia, cerca de dois milhões de muçulmanos provenientes de vários cantos do mundo participaram da peregrinação. Este foi o acidente mais grave nos últimos 25 anos durante a peregrinação a Meca. Os funcionários do governo da Arábia Saudita atribuiram a ocorrência do acidente à não obediência dos peregrinos à ordem na atividade. No entanto, o grupo de peregrinação do Irã, que sofreu grande prejuízo humano, criticou o governo da Arábia Saudita por ter grande falha no trabalho de segurança.
De acordo com estatística oficial mais recente da Arábia Saudita, o pisoteamento na peregrinação a Meca já deixou mais de 1700 feridos e mortos. O Irã exigiu que a Arábia Saudita apresente desculpas em relação ao acidente.
O líder iraniano, Ayatollah Sayyed Ali Khamenei, afirmou no último domingo(27) que o acidente causou grande número de feridos e mortos e pediu que a Arábia Saudita assuma a responsabilidade pelo resultado do caso e apresente desculpas ao mundo islâmico e aos familiares das vítimas.
A embaixada da China na Arábia Saudita divulgou informações, nas quais afirma que está coletando informações e confirmando a situação dos peregrinos chineses.