Preços do consumo aumentam 2% em agosto

PEQUIM, 10 de setembro (Diário do Povo Online) - O index dos preços de consumo, a principal alavanca da inflação, subiu 2% em agosto, o nível mais alto registado em 2015, de acordo com dados oficiais reportados na quinta-feira.

Este valor revela-se mais alto do que as previsões de mercado de 1,9% e de 1,6% em julho.

Numa base mensal, os preços de consumo aumentaram em agosto 0.5%, de acordo com o Gabinete Nacional de Estatística.

Um dos funcionários do referido Gabinete atribui o aumento, essencialmente aos preços elevados da comida, onde se incluem os vegetais e a carne de suíno.

O index dos preços de produção, que mede a inflação por atacado, deslizou 5.9% desde Agosto do ano anterior, de acordo com a NBS.

O governo tenciona manter a inflação de consumo a 3% em 2015.

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O PIB da China em 2014 foi revisto para 7.3%

O crescimento do produto interno bruto para 2014 foi revisto em 0.1% para 7.3%, anunciou o Gabinete Nacional de Estatística (GNE) na segunda-feira.

O PIB revisto de 2014 contempla 63.61 triliões de yuans, uma queda de 32.4 biliões de yuans face ao primeiro cálculo que contemplata um crescimento de 7.4 pontos percentuais, refere o GNE.

As indústrias primárias contabilizaram 9.2% da estrutura do PIB, tendo-se mantido inalteradas face à contagem inicial. O setor secundário representou 42.7% do PIB, mais 0.1% do que a primeira contagem, enquanto que o setor terciário contabilizou 48.1%, menos 0.1% das primeiras estatísticas.

O GNE calcula o PIB anual 3 vezes – o cálculo primário, seguido da verificação primária e da verificação final, que é lançada alguns meses depois.

O ano passado marcou a mais tímida expansão da economia chinesa em 24 anos, devido à queda no setor imobiliário, a uma procura mais reduzida a nível doméstico, a um ritmo instável nas exportações, e um crescimento de 7% na primeira metade de 2015, marcando um novo periodo de crescimento mais lento mas com “melhor qualidade.”

Numa mensagem de reconforto ao mercado, o chefe de planeamento económico da China, disse ao mercado que a segunda maior economia do mundo esta a estabilizar e a tornar-se melhor, citando a estabilização do volume de mercadorias transportadas por via ferroviária e um mercado imobiliário em arrefecimento como prova do melhoramento.

Desde agosto que os indicadores económicos como uso energético, transporte ferroviário, preços dos imóveis e transações tomaram um rumo favorável, demonstrando que as operações económicas se encontram a melhorar durante um periodo mais tumultuoso, de acordo com um relatório do webside da Comissão de Reforma e Desenvolvimento Nacional.

Um relatório recente da Fitch relativamente à nova realidade da China, refere que “o pessimismo relativamente à situação de curto prazo da China está a ser exagerado e que um futuro brilhante deverá ser expectável na segunda parte do ano.”

A Fitch, porém, espera ainda alguma volatilidade durante este periodo de “crescimento lento normal”, tanto na atividade económica real como nos mercados financeiros.