O ex-primeiro-ministro da França, Jean Pierre Raffarin, afirmou na segunda-feira (7) que os países ocidentais avaliam de forma não objetiva o desempenho da economia chinesa, cometendo erros e reações excessivas.
Na 6ª Cúpula Empresarial Sino-Europeia realizada em Paris, Raffarin apontou que o povo e as finanças são os principais elementos que suportam a economia chinesa e que é evidente a capacidade dos líderes chineses de liderar o crescimento e a transformação do modelo da economia. Segundo ele, perante a recuperação da economia global que foi mais fraca do que o previsto e a oscilação de uma parte dos blocos econômico emergentes, a China coordena e integra seus próprios interesses nacionais aos interesses regionais e globais, dedicando esforços para resolver as questões internacionais.
Raffarim pediu à Europa que mude oportunamente seu conceito e não considere os investimentos chineses como "fator de risco", lembrando que com o aumento de investimentos ao exterior, a China está se transformando de a "fábrica do mundo" para o "banco do mundo".
Além disso, o ex-premiê francês ainda disse que os planos chineses como "um cinturão e uma rota" e "Novo Banco de Desenvolvimento dos Brics" se baseiam em promover os interesses comuns, ajudando a impulsionar o desenvolvimento asiático, também oferecendo oportunidades de mercado às empresas europeias.