França confirma que os destroços encontrados na Ilha de La Reunion pertencem ao voo MH370 da Malaysia Airlines

PARIS, 4 de setembro (Diário do Povo Online) - Segundo um comunicado publicado na última quinta-feira (4) pelo procurador distrital de Paris, após a identificação técnica feita por um subempreiteiro espanhol da empresa norte-americana Boeing, o juíz das investigações confirmou que destroços encontrados no dia 29 de julho na Ilha de La Reunion, no Oceano Índico, pertencem ao voo MH370 da Malaysia Airlines.

De acordo com o comunicado, um laboratório profissional em Toulouse, na França, realizou no dia 5 de agosto a identificação técnica dos destroços do flaperon e descobriu três números. Especialistas consideravam que os números podiam ser codificações das partes produzidas por um subempreiteiro espanhol da empresa Boeing.

Na última quinta-feira, um técnico do subempreiteiro espanhol que é responsável pela produção de flaperons, comparou o catálogo de informações da produção e as encomendas das peças da aeronave. O juíz de investigações confirmou oficialmente que o número descoberto no flaperon é consistente com o número de série do Boeing 777 do voo MH370 da Malaysia Airlines.

Na madrugada do dia 6 de agosto (horário local), o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, anunciou em Kuala Lumpur que os destroços encontrados no dia 29 de julho, na Ilha de La Reunion, pertencem ao voo MH370 da Malaysia Airlines. Logo depois, o procurador-adjunto francês Serge Mackowiak, fez uma declaração mais cautelosa, dizendo que é “muito provável” que o pedaço pertença ao voo MH370.

No dia 8 de março de 2014, o voo MH370 da Malaysia Airlines, com 239 pessoas a bordo, desapareceu durante a sua viagem de Kuala Lumpur, da Malásia, com destino a Pequim, capital chinesa. No dia 29 de janeiro deste ano, as autoridades de aviação civil da Malásia anunciaram a queda do voo MH370, sendo que vários países se encontram ainda em fase de buscas por sinais da aeronave.