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As irmãs Song são representadas por Carina Lau Kar-ling, Yu Zifei e Joan Chen (da esquerda para a direita) |
Os responsáveis pela filmagem do filme chinês passado na Segunda Guerra Mundial, Declaração do Cairo, encontram-se a apaziguar os ânimos em torno da primeira seleção de posters promocionais, divulgados a 14 de agosto.
O motivo de discórdia estava relacionado, não a quem estava representado, mas a quem estava ausente nos posters.
As respostas dos responsáveis, ilustradas também com alguns trechos do filme, sugerem que deverão haver poucos motivos para polémica em torno da ausência do líder do Partido Nacionalista, Chiang Kai-Shek, dos posters promocionais. Os referidos posters incluem as figuras históricas de Franklin Roosevelt e Winston Churchill – ambos presentes na conferência que dá o título ao filme – e de Mao Zedong, que não participou na reunião.
Novos posters, incluindo Chiang e as irmãs Song, foram assim divulgados após a onda de crítica relativamente à sua ausência.
Mais se acrescenta que, de acordo com Liu Xing, editor chefe e escritor do guião do filme, o número de minutos em que Chiang Kai-shek figura no desenrolar do filme supera o de Mao Zedong. Chiang aparece a liderar contra-ataques contra os invasores japoneses, assim como a participar na conferência.
“Nós reverenciamos a história e respeitamos a realidade,” reiterou Liu.
“Cada cena demonstra que o filme pode aguentar o escrutínio do mundo durante os tempos. Seria difícil de imaginar um filme como este no passado. Ele revela que a China se está a tornar mais aberta e inclusiva.” acrescentou.
A Declaração do Cairo – promulgada pela China, Estados Unidos e Reino Unido - depois da conferência entre os líderes dos referidos países, elevou o estatuto da China a potência mundial (Estaline não esteve presente mas declarou mais tarde o seu apoio).
O filme, com exibição prevista para 3 de setembro – a data de celebração do Dia da Vitória – é um dos filmes chineses sobre a Segunda Guerra Mundial mais ansiosamente antecipados.
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