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Consumo de café aumenta rapidamente nas grandes cidades chinesas

Fonte: Diário do Povo Online    31.07.2015 13h38

BEIJING, 31 de julho (Diário do Povo Online) - A China é historicamente uma nação de tomadores de chá, realidade que nos últimos anos está a perder espaço a favor do café que tem se tornado cada vez mais popular, especialmente entre os jovens em grandes cidades, como Beijing e Shanghai.

A Zona de Livre Comércio de Shanghai estabeleceu um Centro de Negócios de Café para impulsionar o comércio deste produto, uma das mais antigas mercadorias de negócios internacionais, na China.

Depois de se graduar numa das universidades, com especialização em inglês, Chen Sisi trabalhou numa cafeteria por três anos para aprender técnicas de preparar café. No ano passado, ela abriu a sua própria cafeteria na Rua Wuding, uma área de luxo em Shanghai, cidade repleta de jovens chineses de moda. A cafeteria vende, por mês, cerca de três mil copos de café. Chen diz que a tendência de tomar café significa que mais jovens chineses vão tentar o café caseiro e fresco.

A cultura de café está desenvolvendo rapidamente nas grandes cidades tais como Beijing e Shanghai. Um crescente número de jovens chineses começa a tomar café regularmente, incluindo Lu Yijing.

Ela toma pelo menos um copo de ‘Americano’ todos os dias, e se estiver ocupada com os seus estudos, o número de copos pode subir para três, por dia. Segundo Lu, a influência da cultura estrangeira e o ritmo de vida acelerado são as razões pelas quais os jovens consideram o consumo de café um estilo de vida elegante.

Com rendimentos mais altos e menos tempo para gozar a vida, as cadeias de cafeterias, tais como ‘Starbucks’ e ‘Costa’, podem ser encontradas em todas as grandes cidades chinesas.

A ‘Starbucks’ diz que planeja dobrar o número de suas cafeterias na China para mais de três mil, em 2019. A maioria do café à venda na China vem de grãos importados por empresas comerciais, mas a China também está crescendo como um produtor de café, com a maioria dos grãos a serem cultivados na Província de Yunnan, sudoeste do país. Por isso, a Zona de Livre Comércio de Shanghai lançou um centro especializado em negócios de café.

Segundo informações, não é obrigatório que as empresas façam os seus negócios no centro, mas aquelas que o fizerem beneficiarão de políticas de isenção de impostos e divisas da Zona de Livre Comércio.

Até ao final deste ano, as companhias e consumidores podem comprar grãos de café online via o site do Centro. O novo centro foi projetado para fazer transações no valor de 120 bilhões de yuans, em 2018, e visa tornar-se na maior bolsa de café da Ásia, em substituição de Cingapura. 


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(Editor:陈颖,鲁扬)