Ao responder a questão sobre o Livro Branco de Defesa 2015 lançado pelo governo japonês, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lu Kang, disse no dia 21 à imprensa que o documento japonês nega mais uma vez a realidade, tagarela sobre o desenvolvimento e as atividades marítimas do exército chinês e exagera maliciosamente a ameaça da China. Portanto, a China manifesta forte insatisfação e firme oposição.
Lu Kang refutou as maneiras de dizer do governo japonês em quatro aspectos:
Primeiro, a China persiste no caminho do desenvolvimento pacífico e aplica a política de defesa defensiva. Por isso, o fortalecimento da capacidade de defesa da China não causa ameaças a nenhum outro país. Além disso, a China insiste no impulso da amizade sino-japonesa e das relações bilaterais com base nos "quatro documentos políticos" assinados pelos dois países.
Segundo, a China respeita sempre a Lei Internacional e as atividades chinesas no Mar do Leste e no Mar do Sul são totalmente legais. A interferência do Japão na questão do Mar do Sul não favorece a paz e a estabilidade da região mas, ao contrário, prejudica a confiança mútua, tanto política quanto de segurança entre os dois países.
Terceiro, a Ilha Diaoyu é território chinês desde a antiguidade. A parte chinesa vai continuar tomando medidas necessárias para salvaguardar a integridade territorial e o Japão deve abandonar a ilusão sobre a ilha.
Quarto, a paz e a estabilidade regionais e mundiais são o desejo comum do ser humano, mas o Japão adotou recentemente uma série de ações, nunca antes demonstradas após a Segunda Guerra Mundial, o que causou preocupações e oposição dos povos da região, incluindo o próprio povo japonês. Nós urgimos com a parte japonesa para parar de criar contradições e fazer mais negócios que favoreçam a paz e a estabilidade regionais.