UFÁ, Rússia, 10 de jul (Diário do Povo Online) - O presidente chinês, Xi Jinping, se reuniu na quarta-feira (8) com o premiê indiano, Narendra Modi, antes da realização das cúpulas de Ufá. O encontro entre os líderes dos dois grandes países em desenvolvimento e membros do Brics com forte dinamismo chamou atenção de todo mundo. Então, por que motivo a Índia está ansiosa por aderir-se à Organização de Cooperação de Shanghai (OCS)?
	
Em maio passado, o presidente chinês Xi Jinping recebeu Narendra Modi em cidade antiga de Xi’an com uma cerimônia tradicional e solene, chegando a uma série de consensos importantes com este sobre o enriquecimento e estreitamento da parceria estratégica entre a China e a Índia. Os dois líderes deram ao mundo um sinal positivo de cooperação de mãos dadas e desenvolvimento comum.
	
“Com os esforços de ambas as partes, estamos concretizando os diversos consensos firmados, com o avanço das cooperações nas áreas de legislatura, ferrovias, parques industriais, cidades inteligentes, entre outras,” disse o presidente Xi Jinping em Ufá.
A Cúpula da OCS em Ufá iniciará o processo de adesão da Índia e Paquistão à organização, o que será um destaque do evento. Um acordo relativo será aprovado, se tudo correr bem.
O jornal indiano “The Economic Times” afirmou que se trata da primeira expansão da organização desde a fundação da OCS há 14 anos. Não deve ser ignorado o papel da integração da Índia e Paquistão, dois países com armas nucleares, à OCS, uma organização regional estabelecida para defender a segurança regional. Em termo de sua função, uma das prioridades da OCS é combater às “as três forças”, que são extremismo religioso, separatismo étnico, e terrorismo violento. A Índia e o Paquistão também enfrentam os problemas semelhantes.
O conselheiro executivo do Centro de Pesquisa da OCS da China, Shi Ze, exprimiu que a expansão significa que a defesa da segurança regional pode estender da Ásia Central para o Sul da Ásia, e que a cooperação estreita entre a Índia e o Paquistão tem significado prático.
De acordo com Shi Ze, como um membro importante da OCS, a China sempre persiste em uma atitude “ativa e prudencial” no tratamento da adesão de novos países membros à organização. Desde o estabelecimento da OCS, a organização sempre se dedica à elaboração de documentos legais para regularizar os procedimentos relacionados e depois de mais de dez anos, esses processos já ficam maduros, acrescentou Shi.
“A integração da Índia vai explorar novos setores de cooperação sino-indiana”, apontou Shi. De acordo com ele, a aprovação chinesa da adesão da Índia à OCS é uma expressão amistosa para a melhoria das relações sino-indianas. Além disso, diante a contexto internacional, o reforço da cooperação entre a China e a Índia é indispensável para a defesa dos interesses dos países em desenvolvimento, e os dois países precisam de aperfeiçoar o sistema de governança internacional conjuntamente, disse Shi.
É não-ignorável que a adesão à OCS vai trazer muitos benefícios econômicos à Índia, como por exemplo, esse país de grande consumo de energia pode realizar melhor cooperação energética com a Rússia e os países da Ásia Central após se aderir à OCS.
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