Na coletiva à imprensa de ontem (7), a porta-voz da Chancelaria chinesa, Hua Chunying, apelou ao governo do Japão para tomar a responsabilidade de enfrentar diretamente a história de requisição forçada e maus-tratos de trabalhadores.
Após o tombamento do Sítio de Revolução Industrial de Meiji na lista de patrimônios mundiais, o chanceler japonês, Kisida Fumio, e o secretário-chefe do gabinete japonês, Shuga Yoshi Hide, declararam em várias ocasiões que nunca aconteceu a conscrição forçada. E o "trabalho forçado" foi traduzido pela parte japonesa para "trabalho exigido".
Hua Chunying apontou que a requisição forçada de trabalhadores foi um grave crime cometido pelo militarismo japonês durante sua invasão e dominação colonial no exterior. Os fatos não podem ser negados e a história não pode ser adulterada.
A 39ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco deliberou, no último domingo, o candidato japonês do Sítio de Revolução Industrial de Meiji. O governo japonês divulgou uma declaração durante os debates, reconhecendo o fato de expropriar trabalhadores contra sua vontade, da Península Coreana e de outros países, para trabalhar em alguns destes sítios, na década de 1940 e durante a Segunda Guerra Mundial.