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Seminário da política e economia brasileira focaliza a cooperação sino-brasileira em nova era

Fonte: Diário do Povo Online    11.06.2015 10h58

BEIJING, 11 de jun (Diário do Povo Online) - Foi realizado na quarta-feira (10), em Beijing, o Seminário da Política e Economia Brasileira, organizado pelo Instituto de Estudos da América Latina da Academia de Ciências Sociais da China. O seminário foi presidido pelo ex-embaixador chinês no Brasil e diretor do Centro de Estudos do Brasil da Academia, Chen Duqing, e especialistas chineses e brasileiros da Academia de Ciências Sociais, Banco do Desenvolvimento da China, embaixada brasileira na China, e Instituto de Relações Internacionais Modernas analisaram a atual situação política, econômica e diplomática do Brasil e apresentaram suas opiniões sobre a cooperação sino-brasileira em nova era.

Quanto à política e economia brasileira, os especialistas apontaram que nos recentes anos, a economia brasileira tem desenvolvido rapidamente em geral, com maior influência internacional, mas o desenvolvimento do país ainda tem diversos problemas. Eles consideraram que a economia brasileira está enfrentando a pressão de recessão, o escândalo de corrupção da Petrobras tem amplo impacto à situação política do país, e a insatisfação da classe média brasileira, que ocupa uma grande parte da população nacional, aumentou a pressão social do país.

O primeiro-secretário da embaixada brasileira na China, Augusto Castro, falou sobre as relações bilaterais entre a China e o Brasil nos últimos anos nos setores de diplomacia, economia, comércio, agricultura, finança, entre outros. Segundo ele, de 2014 a 2015, o presidente chinês Xi Jinping e premiê chinês Li Keqiang têm visitado o Brasil e os dois países têm assinado mais de 90 acordos. Ele afirmou que, como países membros do BRICS, a China e o Brasil têm grande complementaridade econômica. O Brasil exportou grande quantidade de soja e minério de ferro à China e os dois países ganharam resultados frutíferos na cooperação na área aeroespacial, biotecnológica, financeira, entre outras. O Brasil também é o único país membro fundador do Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (BAII) nas Américas, acrescentou Castro. Ele disse que tudo isso mostra que nos últimos anos, a China e o Brasil têm realizado visitas de alto nível e intercâmbios comerciais frequentes e a cooperação bilateral tem desenvolvido rapidamente, o que estreitaram ainda mais as relações entre os dois países.

Além disso, os especialistas são otimistas sobre o futuro da colaboração econômica e comercial sino-brasileira. O Dr. Luo Feifei, do Banco do Desenvolvimento da China, assinalou que é verdade que ainda existem problemas na cooperação comercial e econômica bilateral, tais como o desequilíbrio da estrutura comercial, concentração excessiva de investimentos das indústrias, falta de diversificação dos investidores, entre outros. No entanto, ele considerou que no futuro, os dois países ainda têm grande potencialidade na cooperação em construção de infraestruturas, mineração, exploração de gás e petróleo no mar, manufatura de máquinas, Internet, comércio eletrônico, indústria cultural, entre outros. As empresas chinesas no Brasil precisam de obter conhecimentos profundos sobre a situação política e econômica local e aprender com casos reais de negócios, a fim de fazer integração de recursos e enfrentar conjuntamente os desafios, disse Luo.


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(Editor:Chen Ying,editor)