BEIJING, 29 de maio (Diário do Povo Online) - Antes da conclusão da visita do premiê chinês Li Keqiang à América Latina, o chanceler chinês Wang Yi fez um balanço sobra a viagem, apontando que a visita promoveu a atualização das relações cooperativas entre os dois lados.
A China e a América Latina estabeleceram a parceria de cooperação global na base de igualdade, benefício mútuo e desenvolvimento comum no ano passado, durante a visita histórica do presidente Xi Jinping. Desta vez, a vista do premiê Li Keqiang adiantou as relações bilaterais e obteve muitos êxitos importantes, disse o ministro, acrescentando que a visita foi oportuna, pragmática e bem-sucedida.
Wang Yi exprimiu que um dos objetivos principais da visita é promover a exportação da capacidade produtiva e dos equipamentos de alta qualidades da China à América Latina, para impulsionar a transformação e atualização das relações econômica e comercial sino-latino-americanas. Ele assinalou que através da visita, os dois lados encontraram um novo caminho de cooperação bilateral, abriram novo futuro de colaboração Sul-Sul, e exploraram novas maneiras de cooperação Sul-Norte.
Atualmente, os países latino-americanos esperam diversificar o desenvolvimento econômico e acelerar a industrialização, enquanto a China está aprofundando a reforma econômica e tem uma grande abundância de capacidade produtiva e equipamentos de boa qualidade a exportarem ao exterior. A China e América Latina realizaram um acoplamento das estratégias de desenvolvimento, com alta concordância e complementaridade.
Segundo Wang Yi, a transferência de equipamentos e capacidade produtiva que têm boa qualidade e correspondem aos padrões ambientais à América Latina, por um lado, pode nos ajudar a enfrentar a desaceleração econômica, por outro lado, baixar o custo e promover a industrialização latino-americano. Por isso, a visita foi bem acolhida pelos países latino-americanos.
O premiê Li apresentou um novo modelo de cooperação da capacidade produtiva de “3x3”, que tanto satisfaz às necessidades dos países latino-americanos, como corresponde à nova tendência de intercâmbios econômicos internacionais em meio a globalização. Wang Yi disse que o novo modelo pode ser aplicado em todos os países em desenvolvimento e economias emergentes e ampliar o espaço da cooperação Sul-Sul.