Veículos de imprensa latino-americanos veem com bons olhos o investimento chinês

BEIJING,20 de maio (Diário do Povo Online) – Os veículos de imprensa latino-americanos prestam muita atenção à visita do premiê chinês, Li Keqiang, ao Brasil, entre os dias 18 e 21, horário local. 

O jornal brasileiro, Estadão de São Paulo, comentou no dia 19 que o Brasil espera que o investimento chinês impulsione a construção de infraestruturas local, questão de que não pode ser resolvida pelo próprio Brasil que se encontra na crise econômica.

O artigo apontou que com o investimento da China, o governo brasileiro pode iniciar a construção de infraestrutura de grande escala, tais como ferrovias e usina hidroelétrica. Por este motivo, os chineses podem ajudar muito o Brasil a superar as dificuldades.

“Há uma espécie de evolução dos investimentos chineses no Brasil. Já estamos vendo uma terceira fase, sem que as demais tenham se esgotado. Isso começou em energia, com a State Grid, e agora há muito interesse em ferrovias, “ disse O Globo, que citou as palavras de Guilherme Belli, o chefe do setor de Promoção Comercial e de Investimentos da embaixada brasileira na China.

O investimento chinês em ferrovias é uma medida de benefício recíproco, tanto para as empresas chinesas, como para o Brasil, que pode facilitar o transporte dos produtos para o país-asiático, apontou a Folha de São Paulo, que disse que o transporte era um grande problema para a exportação do Brasil.

De acordo com Rio Times, a China é o parceiro comercial mais importante do Brasil. Em menos de 10 anos, o valor do comércio bilateral saltou de 6,5 bilhões de dólares em 2003 para 77 bilhões de dólares em 2011. Com o crescimento do Brasil, a dependência econômica entre os dois países ficará mais aprofundada.

Além dos veículos do Brasil, os veículos argentinos também elogiam a visita de Li Keqiang ao Brasil. O jornal Buenos Aires Herald comentou que a visita de Li salvou a economia brasileira em recessão, com o investimento no valor de dezenas dos bilhões de dólares, que abrange a energia, mineração, aviação e infraestrutura. Para o Brasil na crise econômica, o investimento chinês está em uma boa hora.