Tornar página inicial

Cooperação sino-latino-americana pode promover prosperidade comum

Fonte: Diário do Povo Online    18.05.2015 11h25

BEIJING,18 de maio (Diário do Povo Online) - Entre os dias 18 e 26 de maio, o premiê chinês, Li Keqiang, deve fazer uma visita aos quatro países latino-americanos – Brasil, Colômbia, Peru e Chile. Será a primeira visita de Li Keqiang à América Latina após tomar a posse.

Nos últimos anos, os intercâmbios de alto nível entre a China e a América Latina se tornam cada dia mais frequentes. Em maio de 2013 e em julho de 2014, o presidente chinês, Xi Jinping, realizou duas visitas à região latino-americana. Em novembro de 2014, o premiê Li Keqiang recebeu em Beijing a presidente chilena, Michelle Bachelete, que visitou a China para participar da cúpula da Apec. Em janeiro de 2015, vários líderes e ministros dos países latino-americanos se reuniram em Beijing para assistir ao fórum da China – Celac.

A China é o maior país em desenvolvimento enquanto a América Latina é uma das regiões onde se concentram mais países em desenvolvimento. A China e a América Latina, consideradas as forças importantes para salvaguardar a paz e estabilidade mundial, podem reforçar os intercâmbios de alto nível e aumentar a confiança mútua política para promover a multipolarização mundial, a democratização das relações internacionais e uma ordem mais justa da política e economia mundial.

Em uma entrevista aos veículos de imprensa latino-americanos realizada em 2014, o presidente Xi Jinping afirmou que a distância geográfica não pode impedir os passos da China e da América Latina para procurar a cooperação de benefício recíproco.

Chega a hora para a China e a América Latina estabelecer uma “comunidade de destino comum”.

Na conferência ministerial do Fórum China-Celac, realizada em janeiro passado, foram aprovados três documentos de resultado – a Declaração de Beijing, o Programa de Cooperação Quinquenal e o Regulamento para o Funcionamento do Fórum. A conferência injetou o “sangue fresco” para a cooperação global entre a China e a América Latina.

A cooperação econômica e comercial é o pilar nas relações sino-latino-americanas. Com o valor do comércio bilateral a atingir 261 bilhões de dólares em 2013, a China passou a ser o segundo parceiro comercial e o terceiro fonte de investimento da América Latina, pondo o ênfase nos aspectos de recurso energético, construção de infraestrutura, finanças, agricultura, manufatura e alta tecnologia, entre outros.

Os países latino-americanos, que se encontram no abrandamento econômico, necessita do mercado e investimento da China, indicou Wu Hongying, diretora do Departamento da América Latina do Instituto das Relações Internacionais Contemporâneas da China. “Com a entrada na nova normalidade da economia chinesa, promover as cooperações pragmáticas com a América Latina pode estimular a prosperidade econômica comum de ambos os lados”, afirmou.

A visita de Li Keqiang vai focalizar nas cooperações pragmáticas. “O desenvolvimento das relações sino-latina-americanas é baseado na igualdade e no benefício mútuo, significando muito para a estabilidade da situação política mundial e para a melhora da economia mundial”, disse Wu Hongying. 

(Editor:Renato Lu,editor)

Fotos