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China promete apoio à cooperação asiática-africana

Fonte: Diário do Povo Online    24.04.2015 13h43

BEIJING, 24 de abr (Diário do Povo Online) – A China sinaliza que a segunda maior economia do mundo está pronta para assumir mais responsabilidades internacionais para apoiar os países em desenvolvimento, os analistas disseram na quarta-feira, na sequência do discurso do presidente Xi Jinping, proferida na Conferência Ásia-África, na Indonésia.

Xi disse na conferência que a China vai promover a cooperação com os países asiáticos e africanos, e levar em cabo o Espírito de Bandung.

Xi apresentou três sugestões sobre a construção de uma comunidade de destino comum para toda a humanidade: impulsionar a cooperação asiática-africana, expandir a cooperação Sul-Sul, a fim de acelerar o desenvolvimento entre as economias em desenvolvimento, e promover a cooperação Sul-Norte entre os países em desenvolvimento e os desenvolvidos.

Ele disse que a China vai promover firmemente a cooperação asiática-africana nas novas circunstâncias, e estabelecer uma série de programas concretos que abrangrem as áreas da economia à cultura.

“Sob as novas circunstâncias, a China vai introduzir novos conteúdos no Espírito de Bandung e atualizar o seu apoio aos amigos na Ásia e África” disse Liu Hongwu, diretor do Instituto dos Estudos Africanos da Universidade Normal de Zhejiang, à Global Times.

A Conferência Ásia-África de 1955 deu à luz o Espírito de Bandung, que apelou à solidariedade, amizade e cooperação, procurando uma base comum e deixando de lado as diferenças, de modo a encontrar o desenvolvimento comum. Esse princípio se tornou uma norma internacional a reger as relações internacionais.

Xi anunciou no seu discurso que a China concederá, ainda neste ano, aos países sub-desenvolvidos com que mantém relações diplomáticas o privilégio de taxa livre de 97% dos produtos importados, e continuará a oferecer assistências aos países em desenvolvimento sem extra condições políticas.

Os apoios chineses aos países em desenvolvimento, restringidos à infraestrutura na década de 1960, devido às suas capacidades limitadas, se ampliaram para a cultura, aviação e tecnologia, disse Wang Dehua, professor do Centro de Estudos Internacionais de Shanghai.

A China fornecerá 100 mil vagas de formação para os países em desenvolvimento da Ásia e da África nos próximos cinco anos. Ao mesmo tempo, 2.000 jovens asiáticos e africanos serão convidados a visitar a China e participar de uma série de atividaedes intercambiais de jovens, Xi disse no seu discurso.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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