
BEIJING, 24 de abr (Diário do Povo Online) – A China sinaliza que a segunda maior economia do mundo está pronta para assumir mais responsabilidades internacionais para apoiar os países em desenvolvimento, os analistas disseram na quarta-feira, na sequência do discurso do presidente Xi Jinping, proferida na Conferência Ásia-África, na Indonésia.
Xi disse na conferência que a China vai promover a cooperação com os países asiáticos e africanos, e levar em cabo o Espírito de Bandung.
Xi apresentou três sugestões sobre a construção de uma comunidade de destino comum para toda a humanidade: impulsionar a cooperação asiática-africana, expandir a cooperação Sul-Sul, a fim de acelerar o desenvolvimento entre as economias em desenvolvimento, e promover a cooperação Sul-Norte entre os países em desenvolvimento e os desenvolvidos.
Ele disse que a China vai promover firmemente a cooperação asiática-africana nas novas circunstâncias, e estabelecer uma série de programas concretos que abrangrem as áreas da economia à cultura.
“Sob as novas circunstâncias, a China vai introduzir novos conteúdos no Espírito de Bandung e atualizar o seu apoio aos amigos na Ásia e África” disse Liu Hongwu, diretor do Instituto dos Estudos Africanos da Universidade Normal de Zhejiang, à Global Times.
A Conferência Ásia-África de 1955 deu à luz o Espírito de Bandung, que apelou à solidariedade, amizade e cooperação, procurando uma base comum e deixando de lado as diferenças, de modo a encontrar o desenvolvimento comum. Esse princípio se tornou uma norma internacional a reger as relações internacionais.
Xi anunciou no seu discurso que a China concederá, ainda neste ano, aos países sub-desenvolvidos com que mantém relações diplomáticas o privilégio de taxa livre de 97% dos produtos importados, e continuará a oferecer assistências aos países em desenvolvimento sem extra condições políticas.
Os apoios chineses aos países em desenvolvimento, restringidos à infraestrutura na década de 1960, devido às suas capacidades limitadas, se ampliaram para a cultura, aviação e tecnologia, disse Wang Dehua, professor do Centro de Estudos Internacionais de Shanghai.
A China fornecerá 100 mil vagas de formação para os países em desenvolvimento da Ásia e da África nos próximos cinco anos. Ao mesmo tempo, 2.000 jovens asiáticos e africanos serão convidados a visitar a China e participar de uma série de atividaedes intercambiais de jovens, Xi disse no seu discurso.
Tibetanos fazem peregrinações na Festa de Sagadawa
Coreia do Sul revela dois mortos vitimados do Mers
Dia Internacional da Criança: procurar alegrias infantis
Estrela da geração pós-1990 é destaque na lista de celebridades chinesas da Forbes
Locais favoritos para cerimônia de casamento de celebridades chinesas
Dez restaurantes mais luxuosos em Beijing