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“Um cinturão e uma rota” ajuda cooperação afro-asiática a entrar em uma nova era

Fonte: Diário do Povo Online    22.04.2015 13h31

Por Su Xiaohui

O presidente chinês, Xi Jinping, terminou ontem (21, horário local) sua visita ao Paquistão e começou a vistar Indonésia para participar da Conferência Afro-Asiática e das atividades comemorativas do 60º aniversário da Conferência de Bandung. A cooperação Sul-Sul é o foco e destaque dessa visita do líder chinês.   

A abertura da Conferência de Bandung em 1955 foi o prelúndio da cooperação Sul-Sul. Nas últimas décadas, a cooperação entre os países asiáticos e africanos tem avançado continuamente, com intercâmbios econômicos e comerciais mais frequentes. Os poderes internacionais desenvolvem-se a uma direção mais equilibrada, e alguns países emergentes e os em desenvolvimento entraram no caminho de crescimento rápido.

Ao contrário de ser "obsoleta", a cooperação Sul-Sul parece mais importante. Hoje em dia, a injustiça e desigualdade continuam a afetar as relações internacionais, com o aumento de elementos incertos a influenciar a situação global e regional. Sob a circunstância do desempenho insatisfatório da economia mundial, a escalação do efeito causado pela crise financeira global, e o aumento do protecionismo no comércio e investimento, nenhum país em desenvolvimento pode estar“imune”aos impactos, por isso, a cooperação é a necessidade rígida para manter o desenvolvimento. Conformando a tendência, o tema da Conferência Afro-Asiática e as atividades comemorativas do 60º da Conferência de Bandung é “reforço da cooperação Sul-Sul e promoção da paz e prosperidade mundial”.

A nova cooperação Sul-Sul precisa do apoio de novo modelo. A iniciativa “um cinturão e uma rota” proposta pela China está em conformidade com os tempos e promoverá a cooperação afro-asiática a entrar numa nova era.  

“Um cinturão e uma rota”vai integrar os recursos existentes. Em termos do planejamento, essa iniciativa passa pela Europa e Ásia e envolve uma população de 4,4 bilhões, 63% da mundial, e economia valorizado em 2,2 bilhões de dólares, 30% da ecomoia global, tendo como principal parte os países emergengtes e os em desenvolvimento. Os países ao longo do “um cinturão e uma rota” já estabeleceram alguns sistemas de conexão para realizar projetos de cooperação. A iniciativa vai fortelecer a conexão e a complementaridade estratégica dos países envolvidos de forma a ampliar os efeitos da cooperação. Atualmente, a China e Paquistão estão fazendo o Corredor Econômico China-Paquistão de um importante projeto no quadro de “um cinturão e uma rota”.

A cooperação Sul-Sul não deve ser limitada apenas em formas tradicionais. Com ideias abertas a China apresenta cinco focos de cooperação: comunicação de políticas, conexão de instalações, fluxo de comércio, financiamento e intercâmbio entre povos. Com esses cinco aspetos, os países ao longo do “um citurão e uma rota” vão procurar cooperações potenciais de nível profundo espaçoso.   

A iniciativa“um cinturão e uma rota”injetará sangue fresco à cooperação Sul-sul. Para os países em desenvolvimento, um dos desafios é a falta de fundos. Por isso, a China propôs estabelecer o Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (BAII) e o Fundo da Rota da Seda. Atualmente, a criação do BAII está em bom andamento, com 57 membros fundadores. Após um período de operação, o Fundo da Rota da Seda anunciou a participação na Empresa de Investimentos do Sul da Ásia das Três Gargantas da China (CTG South Asia Investment), e explorou, junto com outras instituições, o projeto de Usina Hidroelétrica de Karot do Paquistão. Tratou-se do primeiro projeto de investimento desde a criação do Fundo. Além da usina, o Fundo da Rota da Seda ainda procura ativamente as oportunidades de investimento e financiamento de outros projetos no âmbito do quadro de Corredor Econômico China-Paquistão.  

Durante visita do presidente Xi Jinping ao Paquistão, os dois países publicaram comunicado conjunto em que a proposta de “um cinturão e uma rota” é definida como um novo modelo de cooperação regional e Sul-Sul. Com o desenvolvimento de “um cinturão e uma rota”, os países em desenvolvimento terão uma revitalização conjunta e novas oportunidades de prosperidade comum.

Su Xiaohui, vice-diretor do departamento de estratégia internacional do Instituto dos Estudos Internacionais da China 

(Editor:Alexandra Chen,editor)

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